O novo prefeito que será eleito em 5 de outubro, terá que ter uma ótima assessoria, além de qualidades para liderar o município.
Presidente Venceslau e seu povo passam por uma época em que a auto-estima está baixa. Os reflexos são visíveis em vários pontos da cidade. Qualquer venceslauense sente que há necessidade de modificações em todos os setores.
Os últimos dez anos foram terríveis para o desenvolvimento. Andamos como caranguejos. Para trás. O Brasil progrediu. Nós regredimos. Não houve o crescimento prometido. As desavenças políticas entre os ocupantes do poder, foram as grandes responsáveis por este estado de coisas.
Durante todo este tempo, os que detinham cargos públicos, passaram o tempo todo se digladiando em incontáveis CEIs na Câmara Municipal, tentativas de cassações de mandatos, impugnações, discórdias partidárias. Enquanto aconteciam estas contendas, a cidade ficou para trás.
Os municípios vizinhos cresceram em percentuais superiores aos nossos e até mesmo aqueles de menor potencial econômico, financeiro e populacional, estão proporcionalmente melhores do que nós.
Daí, a responsabilidade que terá o próximo prefeito. Terá que ter capacidade para negociar dívidas gigantescas que se acumulam em processos contra a Prefeitura e que vão estourar sobre o próximo mandato.
Muitas estão crescendo em processos na Justiça, que um dia terão desfecho. Na maioria o município já perdeu na primeira instância. O que ocorrem são apenas medidas protelatórias.
O atual prefeito, façamos justiça, conseguiu acertar vários débitos da municipalidade, mas não todos. Não teve a ajuda necessária do seu próprio partido para tanto. Dívidas e ações que estão no Judiciário podem estourar a qualquer momento, transformadas em precatórios que terão que ser pagos.
Em função da diminuição do desenvolvimento a receita municipal também está caindo o que tornará as soluções mais difíceis de serem encontradas.
O novo prefeito terá que recrutar para auxiliá-lo, pessoas de reconhecida capacidade, se possível dentro do próprio quadro de funcionários. Toda economia será necessária para que a folha de pagamento não seja aumentada e sim diminuída.
Caso não tome tais medidas e parta para nomeações a torto e direito para cumprir compromissos de campanha vai afundar ainda mais o município e postergará o progresso que tanto buscamos.
A população deve ficar atenta nestes dias finais de campanha e observar quem está assumindo compromissos com grupos de pessoas sejam elas partidárias ou não. A administração municipal não pode ser loteada entre grupos que na maioria das vezes traz como marca a incompetência.
Precisamos de gente que não esteja atrás de “cargos” e sim de “encargos” para ajudar ao próximo prefeito a cumprir as promessas de campanha de que vão melhorar as vidas de todos nós.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional
terça-feira, 23 de setembro de 2008
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