Na democracia os meios de comunicação, revistas, jornais, rádio e TV, exercem uma função essencial. Ao lado do entretenimento, a veiculação de notícias e comentários, sobre a vida política, social, econômica faz o cotidiano das redações. Lógico que todo um universo de informações, também ocupa o conteúdo destes veículos, trazendo às comunidades as notícias. Nos dias atuais a Internet é outro instrumento fundamental na propagação do que ocorre pelo mundo.
Sem medo de errar, podemos afirmar que com o advento da imprensa, a humanidade alcançou um processo evolutivo que só melhorou as condições de vida de todos. Desde a invenção do “papiro”, o papel, na China que o mundo ganhou novas dimensões. Com Graham Bell veio o telefone e assim a civilização progrediu e o que acontece nos cantos mais remotos do mundo, chega ao conhecimento de todos.
Mas, sempre atrás de tudo isto, tem que ter alguém que possa codificar estas informações e transmiti-las de forma inteligível aos que as buscam. E, não podem ser distorcidas, inverídicas, porque o conteúdo pode ser benéfico ou prejudicial a alguém.
O papel da imprensa, neste conjunto de valores, é sagrado. Transmitir sempre a verdade. Tudo que falamos, escrevemos, damos opinião deve ser verdadeiro. Caso contrário, se não houver punição pelas leis que regulam a divulgação de notícias, haverá o julgamento dos que lêem e fazem um juízo de valor. Todos que divulgam inverdades, causam danos muitas vezes irreparáveis às instituições democráticas.
É mister para os que amam a democracia procurar sempre a verdade, sem a distorção dos fatos e sem colocar interesses escusos como objetivo. Surge neste aspecto, uma das maiores dificuldades para se exercer com proficiência a função de informar.
Não raro, as notícias, opiniões, conceitos emitidos não agradam a todos. E nem poderiam. Interesses outros, são contrariados e a imprensa é sempre questionada. Repete-se a velha história. Você agrada o tempo todo, seu trabalho não é elogiado por ninguém. Mas, o dia que desagrada, as críticas aparecem aos montes.
Entretanto, devemos dizer que os que procuram exercer a profissão de informar, não devem temer tais julgamentos. Fazem parte da democracia. Do contraditório. Ninguém pode agradar a tudo e a todos em qualquer momento.
A imprensa tem que atuar desta forma. Se preocupando apenas com a verdade. Aqueles que julgarem que o que está escrito ou informado não é verdadeiro, podem exercer o direito de resposta ou então acionar os meios legais. Agindo assim, estarão mostrando que são verdadeiros democratas, que lutam pela imposição de idéias e princípios que julgam ser os melhores.
Devemos sempre respeitar a ideologia das pessoas. Ideologia baseada em princípios puros e cristalinos que visam melhorar as condições de vida de todos. Não apenas de pequenos grupos, que pretendem privilégios. O respeito à posição de cada um é fundamental para que a democracia perdure. Este é o nosso pensamento.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
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