Em primeiro lugar um agradecimento a Deus. Pelo êxito da operação a que foi submetido o nosso querido amigo e irmão Moacyr Bento. O Moacyr é para mim, um verdadeiro irmão. Daqueles, cujo lugar no coração está guardado. O que escrevo hoje, aflora de um sentimento que brota do fundo da alma. È daqueles amigos que vêm acompanhando a nossa existência. Faz parte dela.
Amigo de infância, desde os nossos 14 anos. Mais de 47 anos de convivência. Nas poucas vezes que nos separamos, em suas mudanças em busca de melhores condições profissionais, sempre mantivemos um relacionamento estreito. Dos tempos de adolescentes na Radio AM, da sua ida para São Paulo para a Rádio Record, do seu tempo de gerente da Rádio Brasil de Santo Anastácio, sempre houve mais do que um relacionamento formal. Uma grande amizade se formou ao longo deste tempo.
Temos a mesma idade. Vivemos os mesmos sonhos. De meninos pobres, que amavam o rádio. Sonhamos as mesmas ilusões. De ser alguém na vida que pudesse ser útil. Trocamos confidências na certeza de que nossos sonhos, fossem concretizados. Tivemos nossas namoradas, que são hoje esposas. Com o amor dos adolescentes apaixonados, com muita intensidade. Viramos pais de famílias. Criamos nossos filhos, procurando sempre o melhor para eles. Atingimos nossos objetivos de cidadãos, que procuram o bem da comunidade que lhes deu tudo.
Tudo isto povoou o nosso pensamento, a partir do dia 3 deste mês, quando o Moacyr foi para a mesa de operação. Devo confessar que o nervosismo fez a pressão subir. Mas, graças a Deus, pude ontem voltar a ver o meu amigo, com o semblante de sempre. “O abraço festivo na minha chegada”. Apesar das dores do enorme corte nas costas. Me olhando, firme nos olhos, como que a buscar no fundos dos meus olhos, que ele estava ali firme, vivo.
Quando saí de sua casa, a alegria tomou conta de mim, por saber que o meu “velho amigo” está bom, com a vontade inquebrantável de sempre. Aquele mesmo Moacyr otimista, boníssimo de coração, que não faz mal a ninguém. Sempre “pronto” para ajudar ao próximo.
Companheiro é companheiro. Nas horas difíceis é que se conhecem os verdadeiros amigos. Aqueles que não traem. Aqueles que enfrentam conosco as dificuldades e agruras da vida. Assim sempre foi o Moacyr, para a nossa felicidade pessoal e de toda Presidente Venceslau, cidade que ele nasceu e ama mais do tudo. Um abraço “amigo do passado, do presente e se Deus quiser do futuro”.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
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