Nos idos de 1980, a nossa micro-região iniciava o sonho com o PRO-ALCOOL, através da DECASA, que graças à união de um grupo de produtores rurais começava a implantar o pólo industrial e preparar a terra para o plantío da cana de açucar.
Lançado como o programa da redenção nacional e da independencia do petroleo o PROALCOOL, teve o total apoio e incentivo do governo federal.
A nossa região viveu momentos de euforia pelos milhares de novos empregos criados e pela nova alternativa economica, que poderia substitui o boi, gerando renda e emprego.
Passados mais de 20 anos, os percalços sofridos pelo PROALCOOL, atingiram a DECASA que mudou de donos . Foi adquirida pelo Grupo Olival Tenório de vasta experiência no setor e os ânimos foram revigorados em Caiuá, Maraba e Pres. Venceslau.
Mas, o que se vê agora, depois de 10 anos do Grupo Olival Tenório no comando.
Uma empresa em recuperação judicial..
Os fornecedores de cana na sua maioria sem receber desde o final do ano passado. Alguns em recuperação judicial, estão vendo seus prazos se esgotarem e perdendo seus bens, pela inadimplência que é gerada pela falta de pagamentop da industria.
As lavouras de cana arrendadas estão abandonadas e quando os proprietarios procuram a empresa para a devolução esta pede que concedam a quitação da dívida para devolverem as areas.
A industria deve moer 500 mil toneladas de cana, uma previsão baixa, devido a area plantada ser insuficiente.
A usina chegou a moer mais de 1 milhão de toneladas, gerando 500 mil litros de etanol/dia e empregando mais de 1.000 pessoas em suas diferentes areas de trabalho. Hoje com cerca de 20 mil hectares de area de cana de açucar a lavoura não deve apresentar a mesma produtividade dos anos 80 e 90, quando tinha apenas 10 mil hectares e produzia muito mais.
O que mais tem indignado os fornecedores é o fato de que a usina, quando cobrada a devolver as terras, quer a quitação das dívidas que tem com estes proprietários, Esquece que toda a infra-estrutura das fazendas, como casas, mangueiras, redes de água, cercas, currais, energia elétrica, foram desativadas além do gado vendido e agora o que exisre é apenas a terra nua, desprotegida e mal cultivada.
È o sonho do PROALCOOL se esboroando aos olhos dos desesperançosos proprietários que confiaram no grupo Olival Tenório, que é de Alagoas e que aquí chegou como Redentor da Região. É uma pena, que isto venha acontecendo e nada acontece aos causadores desta situação, que prejudica a todos nós.
Precisamos revigorar o sonho DECASA, para Marabá Paulista, Caiuá e Presidente Venceslau, sejam beneficiados pelos incontáveis benefícios que advirão do etanol, o combustível limpo.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
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