sexta-feira, 18 de maio de 2012

CARTEL NA CARNE BOVINA

Este foi o assunto dominante nos ultimos dias no segmento produtivo dos frigorificos e dos pecuaristas que abastecem a industria da carne.
Pelos ultimos acontecimentos o JBS - que detem grande numero de industrias - caminha a passos celeres para o estabelecimento de um cartel no mercado na carne bovina.
Cartel significa que o mercado fica controlado por uma empresa, ou grupo de empresas, que estabelecem as regras do mercado e impõe preços e prazos que acham melhor. É um controle pernicioso  dentro do comércio e que sempre foi combatido por aqueles que defendem á liberdade de comercialização e que procuram opções para vender seus produtos.
Adquirindo plantas nos mais diferentes estados brasileiros, o JBS tem imposto pânico aos sindicatos tanto de patrões como de trabalhadores, às associações de classe e diferentes instituições do setor que vêm nesta atuação a tentativa do estabelecimento de um cartel, que coloca em perigo o setor.
Aliás, o setor principálmente os pecuaristas, já sofrem um controle de preços pelas industrias que é altamente nocivo e prejudicial. 0 pecuarista é ao lado dos sofridos produtores de grãos, dono de um produto cujo preço é fixado pelo comprador.
As altas e baixas do mercado não dão nenhuma estabilidade aos produtores, que a nos ultimos anos viram os preços do seu produto, perder competitividade com os insumos e estimular que muitos deixassem a atividade cedendo suas terras para o plantío da cana de açucar.
Os frigoríficos, que representam a parte industrial da carne bovina, tiveram "quebras e falências" que deram vultuosos prejuízos, levando produtores a uma situação desesperadora para cumprir seus compromissõs.
Com a diminuição das plantas que merecem crédito para a venda dos seus bois, os pecuaristas sentem no horizonte esta nova ameaça, que é o provável "cartel" que poderá piorar ainda mais as já complicadas operações de venda do produto acabado.
O pode legislativo, deputados, senadores e o proprio governo Dilma, manifestaram temor diante de tal possibilidade e no estado de livre comércio que vivemos, existe legislação que proíbe tal iniciativa.
Vamos torcer e unir esforços para evitar que mais "camisa de força" seja vestida pelo setor de carne.

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