Joaquim Branquinho faleceu aos 92 anos na noite de terça-feira.
Quem escreve, quer ver sua obra, publicada e lida, sem esperar reconhecimento monetário. A simples leitura, por quem quer seja, é um estímulo à criação, à observação e ao sincretismo das frases e letras.
Joaquim Branquinho era um bilheteiro, muito conhecido por sua irreverência, pela disposição com que ganhava o sustento de cada dia. Mas, amava a poesia simples do homem comum, e publicava com parcimonia sempre no -"INTEGRAÇÃO"- as suas obras literárias.
Ao partir deixou a sua despedida que tenho a honra de copiar para que todos que nos acompanham possam ler e ver a grandeza de um "poeta do povo ".
" Meu irmão.
Tenho uma notícia pra te dar
Qualquer dia este mundo vou deixar
Vou voar para outro plano e lá vou morar
No dia em que eu for viajar, se você me visiitar,
Não chore, nem reclames, que não vai adiantar
Não leves velas sem coroa, nem imagem que não me libertar.
Cada um colhe o que plantou
E isso que eu vou levar
Prefiro o som de um violino
Para Deus louvar
Se eu ofendí alguém peço para me perdoar
Quero voar livre sem nada levar
Até o corpo que me pertencia, este eu vou deixar
Ele veio do pó,
Para o pó vai voltar
Meus irmãos a todos agradeço a vossa presença.
Eu espero por vocês na nova residência ".
Acredito que tal sensibilidade expressa nas linhas acima, me dão o direito de afirmar " JOAQUIM BRANQUINHO - o poeta do povo venceslauense ". Amém.....
quinta-feira, 5 de abril de 2012
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