quarta-feira, 15 de outubro de 2008

C O I N C I D Ê N C I A S

O nosso “Integração” de domingo foi um primor. Confesso que fiquei satisfeito. Este jornal conta com uma “plêiade” de colaboradores. Todos escrevem sem nada receber. Por puro prazer e vontade de participar. Arlinda Garcia de Oliveira, Tácito Cortes de Carvalho e Silva, Paulo Francis, Raymundo Farias de Oliveira, publicaram artigos que realmente fazem pensar. A quem tem juízo e vontade de acertar.
Todos os escritos são sérios. Não contêm “euforia excessiva”. Não menosprezam. Não maldizem. Foram feitos com respeito, emitindo opiniões, contando experiências e advertindo sobre a imensa responsabilidade que todos os eleitos em 5 de outubro passaram a ter.
Arlinda Garcia, na sabedoria dos seus mais de 80 anos indaga – O que esperamos dos novos dirigentes de nossa cidade? – Para responder cita – “Presidente Venceslau é símbolo de amor e fraternidade. Política é isso: um ganha outro perde, mas prevalece a democracia, o bom senso a dignidade... Nós acreditamos em Deus, confiamos em seu Poder e o colocamos sempre no meio de nós. Acredito que o Pai Celestial continuará olhando por todos os venceslauenses e orientando nossos novos dirigentes, para que realizem um trabalho justo, honesto, voltado para o crescimento de Presidente Venceslau e procurando oferecer sempre melhor qualidade de vida para todos os venceslauenses, de modo especial, aqueles que mais precisam”.
Tácito Cortes na sua experiência de médico, ex-prefeito por duas vezes escreveu em seu “ENSAIO”- “A comunidade já cansada endereçou apoio total à candidatura e o grupo de candidatos à vereança foi dos mais significativos. Assim não poderia ser diferente. A vitória de Erbela foi maiúscula.”
Continua – “Mas se foi assim e se isto nos trouxe satisfação também nos traz enorme preocupação. Sim, porque a responsabilidade dos novos mandatários será extraordinária. A população anseia por mudanças e, por certo, cobrará isto de seus governantes. E pior, a cobrança ocorrerá dentro do próprio governo...
Aconselha em seu artigo: “valorizar o grupo de apoio e escolher com isenção e sempre de acordo com a capacidade os diretores e técnicos da assessoria, ouvir e atender o legislativo que é parceiro fundamental na luta pelo desenvolvimento da cidade. Ter sempre a mente aberta para novas idéias e trazer no semblante e no coração o desejo de servir. Enfim, transmitir aos seus munícipes o otimismo, a solidariedade, a humildade e a disposição para trabalhar sempre”.
Paulo Francis Jr., o nosso querido Paulinho da Rádio AM, que é uma revelação nas letras venceslauenses escreveu “Quatro anos com abelha no ouvido”. Fala do cidadão que entrou uma abelha em seu ouvido. Ficou com raiva, chocalhava a cabeça, batia, pulava...Tentou de tudo para tirar o inseto. Quase enlouqueceu ! Chegou a enfiar a cabeça dentro do balde com água, mas... Depois de quatro anos, o inseto continuava lá. Quase conformado, dava até mel pra abelha. Rsrsrs...”
Destaca, a propaganda da Justiça Eleitoral, que ajudou a conscientizar o eleitor. Paulinho, cita: “Independentemente deste esclarecimento, a verdade é que o político que não render, não produzir, principalmente de agora em diante está fora. Os meios de comunicação auxiliam a expor esta gente para a mídia! A prova é que alguns deles, com três ou mais mandatos na vereança foram dispensados, inclusive sem nenhuma possibilidade de volta ou ascensão em outros cargos. Durante os mandatos, diversos deles fizeram “corpo mole”. Falei das necessidades da oratória dos candidatos. Mas, isso sem ação também não vale nada. Abro mais um parêntese: alguns políticos incorreram no erro de enfrentar a imprensa, até judicialmente. Armaram a própria “casa de caboclo”, caindo num laço feito pelas próprias mãos. Ninguém da imprensa é imune às falhas! Porém, o representante público que se sentir lesado, ofendido, deve primeiro recorrer ao direito de resposta”.
Raymundo Farias de Oliveira, o mestre das letras e poesia, fala sobre “O Povo e a Constituição”. Lembra com propriedade que no dia 5 de outubro a Constituição de 1.988 completou 20 anos. As liberdades individuais são a base do seu artigo, em um momento que o país, respira democracia proporcionada pelas eleições de outubro. Aprende muito quem ler seus ensinamentos.
Para concluir devo dizer ao meu grande amigo Moacyr Bento, também Jornalista Profissional, que está de parabéns com o seu jornal. A imprensa tem que noticiar e analisar os acontecimentos. Não pode ficar a serviço de “senhores”.
A edição de domingo demonstrou que todos esperam muito dos próximos mandatários dos municípios da região. Especificamente Presidente Venceslau, que deu ao vitorioso uma vitória retumbante, mas que a cobrança será do tamanho da vitória.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

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