O Tribunal Superior Eleitoral vem desenvolvendo campanha publicitária sobre as eleições municipais de 5 de outubro. De uma forma inteligente e sugestiva o Tribunal vem divulgando pelo Radio e TV filmes e jingles publicitários que procuram alertar e orientar o eleitor.
Ao contrário de outras peças publicitárias oficiais, que são pesadas e eivadas de ufanismo e aleivosias, geralmente elogiando aos que estão no poder, as do TSE são elucidativas e esclarecedoras. Inéditas em campanhas eleitorais demonstram a preocupação do órgão em cuidar para que os cidadãos brasileiros não sejam enganados na hora do voto.
Como afirmamos em artigos anteriores, há uma preocupação entre os integrantes da Corte no sentido de que “os enganadores, mistificadores, fichas sujas, demagogos “ não consigam iludir a população que tem o poder de voto.
Há também uma mensagem interessante em cada publicação de que não se “pode esperar 4 anos que é muito tempo perdido”. Uma clara alusão ao chamado “voto perdido” que tem castigado municípios nos últimos anos. Realmente, 4 anos é muito tempo para quem precisa de remédios urgentes para retomar o crescimento e desenvolvimento.
Estes fatos demonstram que o próprio Tribunal está mudando a sua forma de agir, procurando influenciar na orientação dada aos eleitores para que votem com consciência e escolham aqueles que realmente estão qualificados para exercer os cargos de vereadores e prefeitos. Cargos que exigem seriedade, honorabilidade, transparência, competência e antes de tudo vontade de trabalhar sem se locupletar e aproveitar das funções de que foram investidos pela vontade popular.
É salutar e reconfortante para os homens de bem saber, que o Tribunal externa esta disposição de forma ampla e abrangente. Leva a todos os votantes do país a mensagem de que há necessidade do voto consciente.
Quando propaga valores publicamente o TSE sugere aos candidatos e principalmente aos eleitores que os quer aplicados nas eleições. Um indício seguro de que o Brasil está mudando e aqueles que fizeram e fazem da política um meio de vida estão com os dias contados.
Clovis Moré
Jornalista Profissional
sábado, 23 de agosto de 2008
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