Todos nós venceslauenses podemos nos orgulhar do êxito que vem sendo a XXXII FAIVE. Independente das disputas políticas que ocorrem nos pleitos municipais. A amostra sob a presidência serena e honesta de Emilson Soriano e sua equipe é uma sobeja demonstração da força de uma comunidade.
O prefeito Ângelo Malacrida, demonstrando ser um democrata, sem personalismo, sem vaidade, deu total liberdade e apoio para que o evento alcançasse a maturidade. Quem vai ao recinto nota que existe um trabalho sem qualquer propaganda, sendo feito de maneira simples, objetivo e organizado. O recinto está limpo, cuidado, as árvores estão frondosas, os stands comerciais ocupados por pessoas gentis e bem educadas, as festas e churrascos em ambiente de confraternização e os leilões vendendo dentro da normalidade comercial. A lei da oferta e da procura é quem manda.
É a autentica festa regional recebendo pessoas de todas as cidades vizinhas, do estado e do país. Uma Presidente Venceslau pujante, sorridente, alegre, esperançosa, acreditando num futuro melhor, é o que vemos no recinto Alfredo Ellis Neto. Ás vezes alguma personalidade tem se excedido no consumo etílico e isto tem sido notado e comentado pela população. Há que tomar a devida cautela para não sair dirigindo, pois o bafômetro pode ser utilizado.
Dizem que “se conselho fosse bom seria cobrado”. Mas nunca é demais lembrar. Talvez, possam interpretar de forma errada a nossa lembrança, mas é uma forma de mostrar que a exposição pública exige respeito e sobriedade.
Outro dia o Dr. Bruno Luiz Leonardi, ex-delegado regional agrícola e um dos grandes valores da nossa terra, pelo muito que colaborou e ajudou nas boas causas do município, fez algumas observações, a maioria relacionada ao início da feira pelos idos de 1.977.
Lembra que o atual parque Alfredo Ellis Neto, área próxima ao aeroporto era cheio de cupins, estes que dão no meio da vegetação e ficam montinhos de terra esculpidos pelos danosos bichinhos. Fazem a curiosidade e alegria da criançada.
Um promotor de eventos, feiras e exposições agropecuárias conhecido como Silva, foi quem olhou o terreno e achou ideal a área profetizando “é a melhor da região”. O Dr. Bruno com o apoio irrestrito do prefeito Inocêncio Erbella, procurou o Osvaldo Pacito encarregado das máquinas da Prefeitura, e em quatro dias desterraram os cupins e colocaram o local em condições.
Foi construída a mangueira para abrigar o gado dos leilões. Toda a madeira veio de uma fazenda vizinha, que colaborou de forma graciosa para o evento. Foi feito o arruamento. Posteriormente na gestão do ex-vice prefeito José Luiz Oberlaender a Faive foi toda calçada, com a doação de bois dos fazendeiros da região, vendidos em leilão, dentro da maior transparência e seriedade, inclusive com prestação de contas. Calçamento feito com dosagem certa de cimento que até hoje resiste ao pisoteio de veículos e pessoas.
O Dr. Bruno Leonardi, fala que o sr. Joaquim das Neves emprestou um tanque de 20 mil litros que era abastecido por um poço que havia no aeroporto cuidado pelo Artemio Godoy.
É gostoso relembrar este passado cheio de trabalho e boa vontade daqueles que verdadeiramente amam Presidente Venceslau. Nesta semana, em que nosso povo vive dias de felicidade com a Faive, também pelo aniversário que se aproxima, faz bem recordar estes fatos que rememoram o trabalho muitas vezes anônimo que é desenvolvido por membros da comunidade.
Daí a nossa afirmação: precisamos de pessoas que possam unir o nosso povo e juntos seremos imbatíveis.
Clóvis Moré
jornalista profissional
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
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