segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

T E L M A

Hoje, sábado faz uma semana que a nossa querida amiga Telma nos deixou. No domingo, antes do seu sepultamento, prestamos uma singela homenagem através dos microfones da Radio Jovem Som –FM-, a qual reproduzimos :
Peço licença para elogiar alguém que muito amou esta terra...
A pequenina Telma Miranda Barbosa, uma venceslauense autêntica.
Irreverente, ousada, amiga, risonha, mal educada, transgressora, revoltada, apressada e mais do que tudo Corinthiana sofredora.
Esta era a Telma. Quantos anos de convivência com a gente venceslauense. Aqui nasceu. Aqui cresceu. Aqui viveu 65 anos. Amiga de todos. Dos ricos, a quem vendia mercadorias do Paraguai. Dos pobres com os quais se identificava. Morava há muitos anos com uma família que a adotou. Gostava de fofocas. Sempre tinha uma notícia boa ou má. De política, de esportes, de alguém que falecia. Enfim, era uma repórter sem rádio ou jornal.
Gostava de política. Fazia previsões, brigava por suas idéias e pelos seus candidatos. Era a Telma Borboleta. De galho em galho, sempre voando.
Fumava muito, com certeza foi o que abreviou a sua vida. Não tinha tristeza. A sua chegada em qualquer lugar, deixava o ambiente alegre. Todos queriam brincar com ela. Achar um namorado. Falar mal do “timão”. Morreu ontem (sábado próximo passado) às 14 horas, como um passarinho. No início do Carnaval. Vamos sentir muito a sua falta. Principalmente, neste ano de política municipal. Um até breve querida “Borboleta”.
Clóvis Moréb
Jornalista Profissional

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