Assisti pela TV a Cabo, na segunda-feira próxima passada, a sessão da Câmara Municipal. O primeiro pronunciamento foi do vereador Sebastião Erculiani, do PT, no qual alguns tópicos me chamaram a atenção.
O vereador segue a tradição petista do “rápido na retórica e lerdo na administração”. Falou sobre o fato do país ter superado nas reservas cambiais o valor da dívida externa, elogiando o governo federal como o autor da façanha. Todos sabem que as exportações deram um salto graças aos avanços da iniciativa privada, como agronegócio, indústria e serviços. O governo petista segue a linha econômica neo-liberal do governo tucano, que privilegia a cobrança de juros altos, impostos escorchantes e outras medidas que contrariam o empresariado.
Também a conjuntura econômica internacional é altamente favorável aos países emergentes e o Brasil tem sido criticado por não aproveitar o momento, apresentando crescimento do PIB inferior à China, Índia e outros países, inclusive da América Latina.
O vereador Erculiani aproveitou a fala para destilar críticas à imprensa - “...é certo que grande parte da mídia deu pouca atenção a estes fatos, tratando como se fosse um assunto pouco importante para cada cidadão ou cidadãs brasileiros...”. Gosta o vereador, mesmo em momento de euforia, de criticar alguém.
O que não entendo é porque o vereador não diz que, se a dívida externa está zerada, o que acontece com a dívida interna, que alcançou valores “nunca antes alcançados na história deste país”? A dívida interna é aquela que consta o total em dinheiro que o governo deve no mercado financeiro dentro do Brasil.
É astronômica. Quando falo em governo são todos – municipais, estaduais e federal.
O vereador focou o assunto no governo federal e pouco falou sobre o que acontece no município, que vive a pão e água desde que o governo petista aqui se instalou há mais de 10 anos. Não fez nenhuma referência à falta de verbas federais para a cidade, mesmo sendo integrante do grupo que assessora o deputado e Presidente da Câmara Arlindo Chinaglia.
Falou sobre a “municipalização do trânsito” se preocupando com a destinação das multas, com “90% repassadas para o estado” – se esquecendo que existe um convênio cujo documento original não está na Prefeitura desde junho de 2.006. Se não aparecer devidamente assinado por quem de direito e com a data correta, poderá gerar grandes transtornos no sistema de aplicação de multas no município.
O PT se preocupa com voracidade na cobrança de impostos e a prova disso é que em janeiro de 2.008 a arrecadação federal subiu 10 bilhões de reais. Pudera, para substituir a CPMF que geraria 40 bilhões em 12 meses, o PT aumentou o IOF, cobrado nas operações de crédito, além de tributar outros setores, como o próprio trabalhador que teve a alíquota do INSS majorada de 7,65% para 8% na folha de pagamento. Resultado: em apenas 1 mês arrecadou 25% do que receberia em 12 com a CPMF.
O PT desenvolve uma política tributária que deixa o governo forte e o povo cada vez mais fraco financeiramente, dependendo de empréstimos, ficando refém dos bancos que batem recordes nos lucros.
É este o governo que o vereador Sebastião Erculiani defende com tanto ardor e ainda quer culpar a imprensa por “ter dado pouca atenção” ao que alardeava.
O vereador petista deveria ter dado destaque ao fato de “nunca na história deste país” ter existido um governo que está constantemente nas manchetes da mídia, pelos escândalos que tem proporcionado.
Clóvis Moré Jornalista Profissional
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
E V I D Ê N C I A S
Casualmente, estive em Presidente Epitácio durante a semana. Passei pela vicinal que liga Caiuá à chamada Jóia Ribeirinha. A conservação da estrada não é das melhores. Há uma mistura de asfalto com perenização. Isto a deixa com aspecto nada agradável e também perigosa. É mais uma falha da Secretaria de Transportes. A região merece um tratamento melhor.
Entretanto, o que causou surpresa e admiração foi a constatação de que ao terminar a mal cuidada vicinal o aspecto mudou. Um trevo moderno e bem sinalizado é oferecido ao motorista. Com indicações para o cais, orla e bairro Campinal. Uma mudança radical.
Uma moderna avenida com duas vias foi implantada e segue até as proximidades da ponte Maurício Joppert. Para quem não visitava a cidade a algum tempo uma boa surpresa. Mesmo que sejam obras compensatórias da Cesp, o fato demonstra que Presidente Epitácio recebe melhorias e a paisagem urbana ganhou em beleza e praticidade.
A ida à cidade rendeu um rápido contato com o Secretário de Planejamento do Município, Sergio Maroto. Não o conhecíamos e a impressão foi muito boa. Representa a nova geração de empresários do município e que se dedica à administração pública. Disse da tranqüilidade política, mesmo na fase pré-eleitoral, no município.
Outra surpresa durante o rápido bate papo. Falou que o município, apesar de ser dirigido por um prefeito, Antonio Furlan, que não é do PT, tem feito convênios com o governo federal. Conseqüentemente, recebeu e recebe verbas que estão sendo aplicadas em benefício da população. Em resumo, o governo federal tem sido um parceiro importante para o crescimento de Presidente Epitácio. Neste início de 2008 um total de R$ 1,2 milhão está sendo conveniado.
Para este jornalista veio a indagação. E Presidente Venceslau, que tem há mais de 10 anos um governo do PT, não merece o mesmo tratamento?
Não existe neste raciocínio nenhuma inveja de Presidente Epitácio. Existe apenas a tentativa de buscar uma razão para este fato.
Temos aqui o ex-prefeito que é assessor do Presidente da Câmara de Deputados e que recentemente escreveu em resposta a um nosso artigo –“no momento que redigimos essa resposta estamos operando no gabinete do deputado em Brasília para a liberação de recursos não só para Presidente Venceslau, mas também para Presidente Epitácio...”. Será que os recursos só vieram para Presidente Epitácio ?
Como explicar, que depois de mais de 10 anos de governo do PT, os investimentos feitos tanto pelo governo estadual como pelo federal, são tão pífios na cidade.
Será que falta vontade para reivindicar. Talvez seja uma explicação. Será que o propalado prestígio político junto à direção do PT em Brasília se resume em um cargo de assessor parlamentar. Pode ser outra explicação.
O que podemos afirmar, e isto ninguém precisa ser um gênio, é que Presidente Venceslau perdeu a liderança regional e corre sério risco de continuar descendo a ladeira. Presidente Epitácio aprendeu a lição e depois de vários anos cresce com lideranças políticas advindas do meio empresarial e se projeta no cenário regional. Uma evidência...
Clóvis Moré
Jornalista profissional
Entretanto, o que causou surpresa e admiração foi a constatação de que ao terminar a mal cuidada vicinal o aspecto mudou. Um trevo moderno e bem sinalizado é oferecido ao motorista. Com indicações para o cais, orla e bairro Campinal. Uma mudança radical.
Uma moderna avenida com duas vias foi implantada e segue até as proximidades da ponte Maurício Joppert. Para quem não visitava a cidade a algum tempo uma boa surpresa. Mesmo que sejam obras compensatórias da Cesp, o fato demonstra que Presidente Epitácio recebe melhorias e a paisagem urbana ganhou em beleza e praticidade.
A ida à cidade rendeu um rápido contato com o Secretário de Planejamento do Município, Sergio Maroto. Não o conhecíamos e a impressão foi muito boa. Representa a nova geração de empresários do município e que se dedica à administração pública. Disse da tranqüilidade política, mesmo na fase pré-eleitoral, no município.
Outra surpresa durante o rápido bate papo. Falou que o município, apesar de ser dirigido por um prefeito, Antonio Furlan, que não é do PT, tem feito convênios com o governo federal. Conseqüentemente, recebeu e recebe verbas que estão sendo aplicadas em benefício da população. Em resumo, o governo federal tem sido um parceiro importante para o crescimento de Presidente Epitácio. Neste início de 2008 um total de R$ 1,2 milhão está sendo conveniado.
Para este jornalista veio a indagação. E Presidente Venceslau, que tem há mais de 10 anos um governo do PT, não merece o mesmo tratamento?
Não existe neste raciocínio nenhuma inveja de Presidente Epitácio. Existe apenas a tentativa de buscar uma razão para este fato.
Temos aqui o ex-prefeito que é assessor do Presidente da Câmara de Deputados e que recentemente escreveu em resposta a um nosso artigo –“no momento que redigimos essa resposta estamos operando no gabinete do deputado em Brasília para a liberação de recursos não só para Presidente Venceslau, mas também para Presidente Epitácio...”. Será que os recursos só vieram para Presidente Epitácio ?
Como explicar, que depois de mais de 10 anos de governo do PT, os investimentos feitos tanto pelo governo estadual como pelo federal, são tão pífios na cidade.
Será que falta vontade para reivindicar. Talvez seja uma explicação. Será que o propalado prestígio político junto à direção do PT em Brasília se resume em um cargo de assessor parlamentar. Pode ser outra explicação.
O que podemos afirmar, e isto ninguém precisa ser um gênio, é que Presidente Venceslau perdeu a liderança regional e corre sério risco de continuar descendo a ladeira. Presidente Epitácio aprendeu a lição e depois de vários anos cresce com lideranças políticas advindas do meio empresarial e se projeta no cenário regional. Uma evidência...
Clóvis Moré
Jornalista profissional
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
ESQUECERAM DE NÓS
De Santo Anastácio a Presidente Epitácio está cada dia pior a situação da Rodovia Raposo Tavares. O asfalto apresenta ondulações que podem provocar descontrole nos veículos. Há buracos. A sinalização é deficiente. Não existe acostamento para emergências.
O governador Serra, que obteve esmagadora votação nos municípios servidos pela estrada, ignora a existência desta população do oeste paulista. Anuncia obras na Raposo Tavares que não contemplam a nossa região. Nos últimos dias, o que fez : anunciou que o trecho será o ultimo na reformulação que ligará o litoral às margens do Rio Paraná.
A cobrança de pedágio continua tendo sido reajustado recentemente. Os dispositivos de acesso das cidades continuam perigosos. Muitas pessoas perderam a vida nos últimos anos pelas condições inadequadas. Nada disto sensibiliza a Secretaria de Transportes em São Paulo.
Conhecemos de longa data o trabalho do Diretor Regional Dr. João Augusto Ribeiro, para que a micro-região receba as obras necessárias. Não tem sido atendido em suas solicitações. Estamos relegados a um segundo plano, por aqueles que manipulam os recursos no governo estadual.
As entidades representativas dos municípios abrangidos pouco ou nada têm feito no sentido de reivindicar uma maior atenção ao estado da rodovia e vias vicinais que também estão deterioradas.
Levantamento feito na área de abrangência do EDR – Escritório de Desenvolvimento Rural de Presidente Venceslau – dá conta que os U$$ 112,7 milhões exportados em 2007 foram totalmente provenientes de produtos do agronegócio, segundo o IEA – Instituto de Economia Agrícola. É o único EDR do Estado que tem toda sua exportação baseada neste tipo de produto. Os produtos do agronegócio são carnes, grãos e subprodutos, o que demonstra a importância do campo para a região.
Para o país, o agronegócio é o sustentáculo da pauta de exportações, gerando superávit para a balança comercial e nos colocando em posição nunca antes alcançada na economia mundial.
O vereador Rodrigo Monteiro, PSDB, Presidente da Câmara Municipal, nas duas primeiras sessões deste ano reivindicou do governo estadual a implantação da marginal ligando o trevo do Kaiowa à P2. Lembramos ao vereador que há mais de 10 anos, antes do PT, foram efetuadas obras de terraplanagem no local, para implantar a marginal. Estão abandonadas.
Há de se continuar reivindicando aos órgãos estaduais na região, como o Escritório de Desenvolvimento Regional, que tem na direção o venceslauense Mauro Vilanova. Sabemos das limitações e das dificuldades, mas se ficarmos atrelados a isto nunca conseguiremos alcançar nossos objetivos.
Temos sempre que lembrar por que na verdade “esqueceram de nós” e já faz muito tempo
Clóvis Moré
Jornalista Profissional
O governador Serra, que obteve esmagadora votação nos municípios servidos pela estrada, ignora a existência desta população do oeste paulista. Anuncia obras na Raposo Tavares que não contemplam a nossa região. Nos últimos dias, o que fez : anunciou que o trecho será o ultimo na reformulação que ligará o litoral às margens do Rio Paraná.
A cobrança de pedágio continua tendo sido reajustado recentemente. Os dispositivos de acesso das cidades continuam perigosos. Muitas pessoas perderam a vida nos últimos anos pelas condições inadequadas. Nada disto sensibiliza a Secretaria de Transportes em São Paulo.
Conhecemos de longa data o trabalho do Diretor Regional Dr. João Augusto Ribeiro, para que a micro-região receba as obras necessárias. Não tem sido atendido em suas solicitações. Estamos relegados a um segundo plano, por aqueles que manipulam os recursos no governo estadual.
As entidades representativas dos municípios abrangidos pouco ou nada têm feito no sentido de reivindicar uma maior atenção ao estado da rodovia e vias vicinais que também estão deterioradas.
Levantamento feito na área de abrangência do EDR – Escritório de Desenvolvimento Rural de Presidente Venceslau – dá conta que os U$$ 112,7 milhões exportados em 2007 foram totalmente provenientes de produtos do agronegócio, segundo o IEA – Instituto de Economia Agrícola. É o único EDR do Estado que tem toda sua exportação baseada neste tipo de produto. Os produtos do agronegócio são carnes, grãos e subprodutos, o que demonstra a importância do campo para a região.
Para o país, o agronegócio é o sustentáculo da pauta de exportações, gerando superávit para a balança comercial e nos colocando em posição nunca antes alcançada na economia mundial.
O vereador Rodrigo Monteiro, PSDB, Presidente da Câmara Municipal, nas duas primeiras sessões deste ano reivindicou do governo estadual a implantação da marginal ligando o trevo do Kaiowa à P2. Lembramos ao vereador que há mais de 10 anos, antes do PT, foram efetuadas obras de terraplanagem no local, para implantar a marginal. Estão abandonadas.
Há de se continuar reivindicando aos órgãos estaduais na região, como o Escritório de Desenvolvimento Regional, que tem na direção o venceslauense Mauro Vilanova. Sabemos das limitações e das dificuldades, mas se ficarmos atrelados a isto nunca conseguiremos alcançar nossos objetivos.
Temos sempre que lembrar por que na verdade “esqueceram de nós” e já faz muito tempo
Clóvis Moré
Jornalista Profissional
sábado, 16 de fevereiro de 2008
NOVO COMANDO NA 1ª. CIA DA PM
A 1ª.Cia. da Polícia Militar do 42º. Batalhão tem novo comandante. É o 1º. Tenente Marco Túlio Mariano Brunhara, que tem jurisdição sobre 4 municípios da micro-região.
Ao assumir tão importante comando, o Tenente Brunhara encontra uma fase da polícia em que problemas são ventilados na imprensa envolvendo a polícia do Estado de São Paulo e especificamente a da nossa região. A Ouvidoria da Polícia, pela sua assessoria de imprensa, registra denúncias por conta de possíveis irregularidades praticadas pela Polícia Civil e Militar. Em Presidente Venceslau, em 2007, foram apresentados 20 casos, contra 19 em Presidente Prudente, município com população muito superior à nossa.
As denúncias elencam abusos, homicídio, ameaça, corrupção passiva, infração disciplinar, negligência entre outros. Não há uma informação de qual setor, se a Polícia Civil ou a Militar foi a mais denunciada.
Na Câmara Municipal de Presidente Venceslau, a vereadora Luiza Nunes, fez duras críticas a um “cidadão que veste farda”, dando-lhe a denominação de “xerife das multas”. A vereadora foi mais além: “Presidente Venceslau é uma cidade pequena, onde toda a polícia conhece todos os munícipes, há casos que podem ser ponderados”. Disse que poderá fazer outra denúncia na Corregedoria. Em seu pronunciamento a parlamentar disse “nós estamos vendo aí na cidade outra indústria de multas”.
A estes dois fatos some-se a denúncia do vereador João Cola de que as multas feitas em Presidente Venceslau pela polícia militar podem ser irregulares.
Na nota distribuída à imprensa, o objetivo do novo comando é de reforçar cada vez mais as doutrinas do policiamento comunitário, entre outras providências, empenhando esforços para a reativação da Base Móvel Comunitária e do policiamento ciclístico na área central da cidade.
Vejo com otimismo tal informação. Eis que no site da Polícia Militar há um texto que destaca: “com o policiamento comunitário ao invés de simplesmente sustentar prioridades e estratégias impostas de cima para baixo por governos e chefes de polícia, a polícia passa a sustentar prioridades e estratégias desenvolvidas em cada local através de parcerias entre os policiais e as lideranças e grupos comunitários”.
Vai mais além ao afirmar: “policiais em todos os níveis hierárquicos de todos os setores da polícia, assim como os membros da comunidade passam a atuar de forma integrada”.
São afirmações que, somadas a assunção da nova chefia, nos dão a esperança de que haverá realmente uma mudança no relacionamento entre a Polícia e a comunidade. Não que ele seja ruim. Pelo contrário. Como salientei em ocasiões anteriores, a maioria dos policiais militares, desenvolve um relacionamento extremamente saudável com a população.
Saudamos com esperança e confiança no novo comando da PM, que as novas medidas vão proporcionar um ótimo relacionamento, incrementando de forma real e eficaz o policiamento comunitário para o bem de todos nós.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional
Ao assumir tão importante comando, o Tenente Brunhara encontra uma fase da polícia em que problemas são ventilados na imprensa envolvendo a polícia do Estado de São Paulo e especificamente a da nossa região. A Ouvidoria da Polícia, pela sua assessoria de imprensa, registra denúncias por conta de possíveis irregularidades praticadas pela Polícia Civil e Militar. Em Presidente Venceslau, em 2007, foram apresentados 20 casos, contra 19 em Presidente Prudente, município com população muito superior à nossa.
As denúncias elencam abusos, homicídio, ameaça, corrupção passiva, infração disciplinar, negligência entre outros. Não há uma informação de qual setor, se a Polícia Civil ou a Militar foi a mais denunciada.
Na Câmara Municipal de Presidente Venceslau, a vereadora Luiza Nunes, fez duras críticas a um “cidadão que veste farda”, dando-lhe a denominação de “xerife das multas”. A vereadora foi mais além: “Presidente Venceslau é uma cidade pequena, onde toda a polícia conhece todos os munícipes, há casos que podem ser ponderados”. Disse que poderá fazer outra denúncia na Corregedoria. Em seu pronunciamento a parlamentar disse “nós estamos vendo aí na cidade outra indústria de multas”.
A estes dois fatos some-se a denúncia do vereador João Cola de que as multas feitas em Presidente Venceslau pela polícia militar podem ser irregulares.
Na nota distribuída à imprensa, o objetivo do novo comando é de reforçar cada vez mais as doutrinas do policiamento comunitário, entre outras providências, empenhando esforços para a reativação da Base Móvel Comunitária e do policiamento ciclístico na área central da cidade.
Vejo com otimismo tal informação. Eis que no site da Polícia Militar há um texto que destaca: “com o policiamento comunitário ao invés de simplesmente sustentar prioridades e estratégias impostas de cima para baixo por governos e chefes de polícia, a polícia passa a sustentar prioridades e estratégias desenvolvidas em cada local através de parcerias entre os policiais e as lideranças e grupos comunitários”.
Vai mais além ao afirmar: “policiais em todos os níveis hierárquicos de todos os setores da polícia, assim como os membros da comunidade passam a atuar de forma integrada”.
São afirmações que, somadas a assunção da nova chefia, nos dão a esperança de que haverá realmente uma mudança no relacionamento entre a Polícia e a comunidade. Não que ele seja ruim. Pelo contrário. Como salientei em ocasiões anteriores, a maioria dos policiais militares, desenvolve um relacionamento extremamente saudável com a população.
Saudamos com esperança e confiança no novo comando da PM, que as novas medidas vão proporcionar um ótimo relacionamento, incrementando de forma real e eficaz o policiamento comunitário para o bem de todos nós.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional
IMPRESSÕES
Estive na tarde de quinta-feira, na hora do temporal, no gabinete do prefeito Ângelo Malacrida. Fui atrás da informação sobre o convênio entre a Prefeitura Municipal e a Secretaria de Segurança Pública, que delega ao estado e conseqüentemente à polícia militar o poder de multar no trânsito.
Na assessoria administrativa, fui muito bem recebido e tive a informação de que o município tem em mãos o convênio até o ano de 2.006. Daquela data até agora, pelo menos nos arquivos municipais, não existe nenhum documento. O procedimento para a prorrogação do convênio é de que o Município envie a documentação necessária solicitada pela Segurança Estadual.
Compete a ela providenciar a confecção do documento a ser assinado pelo prefeito e secretário. Em 9 de novembro de 2.007, a documentação foi enviada pelos Correios com “AR” (aviso de recebimento), que foi recebido no dia 13 de novembro de 2007. A Prefeitura Municipal cumpriu a sua parte e está esperando o retorno até agora, apesar de cobrar reiteradamente a documentação. Malacrida disse ainda que é favorável à municipalização do trânsito, esperando que a Câmara Municipal aprove o Projeto que enviou nesse sentido.
Em suma, até agora a existência do convênio é duvidosa, eis que houve um chamado da Secretaria para que o prefeito vá a São Paulo assinar. Agora, depende da data deste documento, eis que na Prefeitura a documentação existente atinge até junho de 2006. Fica aí a dúvida que o vereador João Cola levantou na Câmara Municipal sobre a legalidade das multas aplicadas pela PM, durante este período.
No gabinete, que não conhecia devido ao meu afastamento das lides jornalísticas, tive uma boa impressão sobre o prefeito, com quem tive pouquíssimas oportunidades de conversar, desde que assumiu o cargo. Foi aberto ao diálogo, ao contrário de certos políticos, que vêem em quem não é seu partidário, um inimigo.
Olhos nos olhos, o prefeito transmitiu sinceridade. Disse das dificuldades de governar uma cidade cheia de precatórios que inibem a capacidade de investimentos. Também do emperramento da máquina administrativa eivada de vícios de governos paternalistas no passado. Das dificuldades criadas por lideranças populistas que tentam influenciar e modificar ordens dentro do próprio governo. De resistências partidárias ao diálogo com outras forças políticas, que podem eventualmente ajudar o governo municipal.
No diálogo, sempre a preocupação com os estragos que a chuva poderia fazer no Jardim Europa, Parque Nico Moré e Jardim Ipanema. Disse de mudanças que fez e fará no primeiro escalão, visando melhorias na limpeza pública.
Afirmou que é pré-candidato à reeleição mesmo diante de dificuldades partidárias e que acredita que no final de tudo será o escolhido para disputar o pleito municipal, pelo seu partido.
Enfim, no final do diálogo a impressão que ficou foi a de que o prefeito Malacrida é muito bem intencionado, com sinceridade de propósitos e se mais não conseguiu foi porque lhe faltou uma sustentação partidária e apoio de lideranças que lhe faltaram nos momentos decisivos do seu governo.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional
Na assessoria administrativa, fui muito bem recebido e tive a informação de que o município tem em mãos o convênio até o ano de 2.006. Daquela data até agora, pelo menos nos arquivos municipais, não existe nenhum documento. O procedimento para a prorrogação do convênio é de que o Município envie a documentação necessária solicitada pela Segurança Estadual.
Compete a ela providenciar a confecção do documento a ser assinado pelo prefeito e secretário. Em 9 de novembro de 2.007, a documentação foi enviada pelos Correios com “AR” (aviso de recebimento), que foi recebido no dia 13 de novembro de 2007. A Prefeitura Municipal cumpriu a sua parte e está esperando o retorno até agora, apesar de cobrar reiteradamente a documentação. Malacrida disse ainda que é favorável à municipalização do trânsito, esperando que a Câmara Municipal aprove o Projeto que enviou nesse sentido.
Em suma, até agora a existência do convênio é duvidosa, eis que houve um chamado da Secretaria para que o prefeito vá a São Paulo assinar. Agora, depende da data deste documento, eis que na Prefeitura a documentação existente atinge até junho de 2006. Fica aí a dúvida que o vereador João Cola levantou na Câmara Municipal sobre a legalidade das multas aplicadas pela PM, durante este período.
No gabinete, que não conhecia devido ao meu afastamento das lides jornalísticas, tive uma boa impressão sobre o prefeito, com quem tive pouquíssimas oportunidades de conversar, desde que assumiu o cargo. Foi aberto ao diálogo, ao contrário de certos políticos, que vêem em quem não é seu partidário, um inimigo.
Olhos nos olhos, o prefeito transmitiu sinceridade. Disse das dificuldades de governar uma cidade cheia de precatórios que inibem a capacidade de investimentos. Também do emperramento da máquina administrativa eivada de vícios de governos paternalistas no passado. Das dificuldades criadas por lideranças populistas que tentam influenciar e modificar ordens dentro do próprio governo. De resistências partidárias ao diálogo com outras forças políticas, que podem eventualmente ajudar o governo municipal.
No diálogo, sempre a preocupação com os estragos que a chuva poderia fazer no Jardim Europa, Parque Nico Moré e Jardim Ipanema. Disse de mudanças que fez e fará no primeiro escalão, visando melhorias na limpeza pública.
Afirmou que é pré-candidato à reeleição mesmo diante de dificuldades partidárias e que acredita que no final de tudo será o escolhido para disputar o pleito municipal, pelo seu partido.
Enfim, no final do diálogo a impressão que ficou foi a de que o prefeito Malacrida é muito bem intencionado, com sinceridade de propósitos e se mais não conseguiu foi porque lhe faltou uma sustentação partidária e apoio de lideranças que lhe faltaram nos momentos decisivos do seu governo.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
HOMENAGEM AO MERECIMENTO
A comunidade tem que reverenciar os seus valores humanos. Perdemos no domingo um dos nossos pioneiros. Salvador Lopes. 92 anos de idade 79 anos dedicados a Presidente Venceslau. A sua biografia que está publicada ao lado, é um exemplo para as gerações mais novas.
Honestidade, integridade, firmeza de caráter, retidão moral, lealdade, companheirismo, desportividade, exemplo de pai de família, de marido, de irmão e de amigo. Outros adjetivos de exaltação à uma figura humana são facilmente encontrados para definir a grande figura humana que foi Salvador Lopes.
Às vezes uma pergunta cala fundo dentro de mim... Convivi com estes homens extraordinários que construíram a história de nossa cidade. Ainda garoto, com 14 anos de idade, fui empregado do seu Salvador e do Seu Acácio, seu irmão de saudosa memória. No Escritório de Contabilidade da avenida Princesa Isabel. Trabalhei ali por 15 dias. Deixei o Escritório porque o saudoso Esidro Tacca, me chamou para trabalhar na Rádio que era o meu sonho desde menino.
Lembro-me do seu Salvador, sempre circunspecto, quieto, de poucas palavras. Chegava ao escritório pela manhã, conversava com seu irmão Acácio e começava a trabalhar. Na minha ingenuidade de menino, olhava aqueles dois homens e pensava... Será que um dia também serei assim...
Salvador Lopes, segundo meu pai, o velho Nico, tinha sido um dos maiores jogadores de futebol de Presidente Venceslau. Jogava pela Associação e nós torcíamos pelo Corinthians. A rivalidade era grande, mas o reconhecimento ao adversário era inegável.
Com o passar dos tempos, fui conhecendo o extraordinário valor de Salvador Lopes dentro da comunidade venceslauense. Soube que havia sido vereador por várias vezes, que era rotariano, que dedicava a sua vida para servir ao próximo, dentro do lema rotariano.
No ginásio tive a oportunidade de conhecer seus filhos. Primeiro a Tânia, moça bonita, elegante. Depois a Ana Maria, não menos linda. Minha contemporânea que encantava a todos com sua simpatia. Anos mais tarde conheci o “Dozinho”. Moço extremamente educado e que logo se destacou como grande cantor, formando o inesquecível “Trio D-3”, com o Chiquinho Bandeira e o Adauto. Era grande jogador de futebol, sempre pela Associação.
Dona Eny Mello Lopes, sua esposa, mulher de rara beleza, formava ao lado do seu Salvador com os filhos uma família exemplar. Vieram os genros, Brás e Nelson. Meus companheiros de rádio. Salvadorzinho se casou com a Selma, filha de outro grande venceslauense, Anésio Zanutto.
Dos encontros que tive com seu Salvador, por longos anos, sempre a mesma pessoa. Discreta, educada, cumpridora dos seus deveres.
Foi um “cidadão” na acepção da palavra. Patriota, lutou por obras em favor do bem comum, como estampa sua biografia. Pai de família... Estão aí seus descendentes dentro de nossa comunidade... Rotariano extremado, pontual, companheiro...
O que posso escrever mais sobre um ser humano de tantas qualidades... Talvez, somente mais uma frase. ...Não nasceu em Presidente Venceslau, mas foi um venceslauense, um autêntico venceslauense... Merece a nossa homenagem do fundo do coração.
Clóvis More
Jornalista profissional
Honestidade, integridade, firmeza de caráter, retidão moral, lealdade, companheirismo, desportividade, exemplo de pai de família, de marido, de irmão e de amigo. Outros adjetivos de exaltação à uma figura humana são facilmente encontrados para definir a grande figura humana que foi Salvador Lopes.
Às vezes uma pergunta cala fundo dentro de mim... Convivi com estes homens extraordinários que construíram a história de nossa cidade. Ainda garoto, com 14 anos de idade, fui empregado do seu Salvador e do Seu Acácio, seu irmão de saudosa memória. No Escritório de Contabilidade da avenida Princesa Isabel. Trabalhei ali por 15 dias. Deixei o Escritório porque o saudoso Esidro Tacca, me chamou para trabalhar na Rádio que era o meu sonho desde menino.
Lembro-me do seu Salvador, sempre circunspecto, quieto, de poucas palavras. Chegava ao escritório pela manhã, conversava com seu irmão Acácio e começava a trabalhar. Na minha ingenuidade de menino, olhava aqueles dois homens e pensava... Será que um dia também serei assim...
Salvador Lopes, segundo meu pai, o velho Nico, tinha sido um dos maiores jogadores de futebol de Presidente Venceslau. Jogava pela Associação e nós torcíamos pelo Corinthians. A rivalidade era grande, mas o reconhecimento ao adversário era inegável.
Com o passar dos tempos, fui conhecendo o extraordinário valor de Salvador Lopes dentro da comunidade venceslauense. Soube que havia sido vereador por várias vezes, que era rotariano, que dedicava a sua vida para servir ao próximo, dentro do lema rotariano.
No ginásio tive a oportunidade de conhecer seus filhos. Primeiro a Tânia, moça bonita, elegante. Depois a Ana Maria, não menos linda. Minha contemporânea que encantava a todos com sua simpatia. Anos mais tarde conheci o “Dozinho”. Moço extremamente educado e que logo se destacou como grande cantor, formando o inesquecível “Trio D-3”, com o Chiquinho Bandeira e o Adauto. Era grande jogador de futebol, sempre pela Associação.
Dona Eny Mello Lopes, sua esposa, mulher de rara beleza, formava ao lado do seu Salvador com os filhos uma família exemplar. Vieram os genros, Brás e Nelson. Meus companheiros de rádio. Salvadorzinho se casou com a Selma, filha de outro grande venceslauense, Anésio Zanutto.
Dos encontros que tive com seu Salvador, por longos anos, sempre a mesma pessoa. Discreta, educada, cumpridora dos seus deveres.
Foi um “cidadão” na acepção da palavra. Patriota, lutou por obras em favor do bem comum, como estampa sua biografia. Pai de família... Estão aí seus descendentes dentro de nossa comunidade... Rotariano extremado, pontual, companheiro...
O que posso escrever mais sobre um ser humano de tantas qualidades... Talvez, somente mais uma frase. ...Não nasceu em Presidente Venceslau, mas foi um venceslauense, um autêntico venceslauense... Merece a nossa homenagem do fundo do coração.
Clóvis More
Jornalista profissional
A FOTO ILUSTRA O FATO
A foto que estampamos é da Rua Visconde de Mauá, em frente a Delegacia de Policia do 1º Distrito em Presidente Venceslau. O veículo apreendido está na calçada há mais de um ano, atrapalhando o trânsito de pedestres. Lixo está acumulado ao seu redor, numa demonstração evidente do tempo que ali está.
Para quem passa pelo local e vê a cena, por sinal constrangedora, vem à mente uma pergunta......Se um motorista estacionar o seu veículo em local que a Polícia Militar julgar impróprio de acordo com as leis do trânsito, será multado. “ Assim determina a legislação.” Uma foto diz mais do que mil palavras, reza o adágio popular.
Existem aqueles que agem dizendo que estão cumprindo a legislação. Se o veículo tivesse um dono, seria certamente guinchado e o seu proprietário arcaria com todas as penalidades. Porque, aqueles que são tão zelosos pelo cumprimento da lei, não adotaram nenhuma providência até agora?
Afinal a lei existe para todos.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional
Para quem passa pelo local e vê a cena, por sinal constrangedora, vem à mente uma pergunta......Se um motorista estacionar o seu veículo em local que a Polícia Militar julgar impróprio de acordo com as leis do trânsito, será multado. “ Assim determina a legislação.” Uma foto diz mais do que mil palavras, reza o adágio popular.
Existem aqueles que agem dizendo que estão cumprindo a legislação. Se o veículo tivesse um dono, seria certamente guinchado e o seu proprietário arcaria com todas as penalidades. Porque, aqueles que são tão zelosos pelo cumprimento da lei, não adotaram nenhuma providência até agora?
Afinal a lei existe para todos.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional
T E L M A
Hoje, sábado faz uma semana que a nossa querida amiga Telma nos deixou. No domingo, antes do seu sepultamento, prestamos uma singela homenagem através dos microfones da Radio Jovem Som –FM-, a qual reproduzimos :
Peço licença para elogiar alguém que muito amou esta terra...
A pequenina Telma Miranda Barbosa, uma venceslauense autêntica.
Irreverente, ousada, amiga, risonha, mal educada, transgressora, revoltada, apressada e mais do que tudo Corinthiana sofredora.
Esta era a Telma. Quantos anos de convivência com a gente venceslauense. Aqui nasceu. Aqui cresceu. Aqui viveu 65 anos. Amiga de todos. Dos ricos, a quem vendia mercadorias do Paraguai. Dos pobres com os quais se identificava. Morava há muitos anos com uma família que a adotou. Gostava de fofocas. Sempre tinha uma notícia boa ou má. De política, de esportes, de alguém que falecia. Enfim, era uma repórter sem rádio ou jornal.
Gostava de política. Fazia previsões, brigava por suas idéias e pelos seus candidatos. Era a Telma Borboleta. De galho em galho, sempre voando.
Fumava muito, com certeza foi o que abreviou a sua vida. Não tinha tristeza. A sua chegada em qualquer lugar, deixava o ambiente alegre. Todos queriam brincar com ela. Achar um namorado. Falar mal do “timão”. Morreu ontem (sábado próximo passado) às 14 horas, como um passarinho. No início do Carnaval. Vamos sentir muito a sua falta. Principalmente, neste ano de política municipal. Um até breve querida “Borboleta”.
Clóvis Moréb
Jornalista Profissional
Peço licença para elogiar alguém que muito amou esta terra...
A pequenina Telma Miranda Barbosa, uma venceslauense autêntica.
Irreverente, ousada, amiga, risonha, mal educada, transgressora, revoltada, apressada e mais do que tudo Corinthiana sofredora.
Esta era a Telma. Quantos anos de convivência com a gente venceslauense. Aqui nasceu. Aqui cresceu. Aqui viveu 65 anos. Amiga de todos. Dos ricos, a quem vendia mercadorias do Paraguai. Dos pobres com os quais se identificava. Morava há muitos anos com uma família que a adotou. Gostava de fofocas. Sempre tinha uma notícia boa ou má. De política, de esportes, de alguém que falecia. Enfim, era uma repórter sem rádio ou jornal.
Gostava de política. Fazia previsões, brigava por suas idéias e pelos seus candidatos. Era a Telma Borboleta. De galho em galho, sempre voando.
Fumava muito, com certeza foi o que abreviou a sua vida. Não tinha tristeza. A sua chegada em qualquer lugar, deixava o ambiente alegre. Todos queriam brincar com ela. Achar um namorado. Falar mal do “timão”. Morreu ontem (sábado próximo passado) às 14 horas, como um passarinho. No início do Carnaval. Vamos sentir muito a sua falta. Principalmente, neste ano de política municipal. Um até breve querida “Borboleta”.
Clóvis Moréb
Jornalista Profissional
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
AÇÃO COMUNITÁRIA
A sociedade se caracteriza pelos grupos que a compõem, desenvolvendo ações em todos os setores visando o bem comum. Estas ações devem ser lideradas por pessoas que tenham honestidade, boa vontade, além de outros atributos essenciais para que o objetivo de promover o bem seja alcançado. Em Presidente Venceslau temos a felicidade de contar com “grupos sociais” que se organizaram e espontaneamente procuram a promoção do bem estar social.
No dia de ontem tive a oportunidade de visitar a grande obra comunitária que vem sendo desenvolvida na Irmandade da Santa Casa, com recursos angariados junto à população pelo Rotary Club. Nascida pelo idealismo do Dr. Regis Jorge, pediatra nascido em Presidente Venceslau de tradicional família local, a ala da PEDIATRIA está chegando ao término das obras de alvenaria. São 450 metros quadrados de construção, feitos com ajuda comunitária e que orgulham a cidade. Foram consumidos cerca de 400 mil reais até agora e ainda há necessidade de que outros recursos sejam aplicados.
O Rotary Club tem empregado todos os seus esforços nos últimos 7 anos para a realização da obra, contando com a ajuda da população, desde os mais humildes que freqüentam seu restaurante na Faive até os mais abastados que, na sua maioria, não tem negado auxílio quando solicitados.
Se o leitor, em dado momento, estiver desanimado com a corrupção, os desmandos e a truculência que tomam conta de nossas autoridades em determinado momento, deve visitar a Pediatria da Santa Casa, para sentir o quanto é importante o trabalho conjunto de uma comunidade. A obra é um exemplo de como devemos trabalhar em favor do próximo. É um facho de esperança, que pode reanimar nossas forças, às vezes tão combalidas pela decepção que nos causam certas autoridades.
Aliás, o Rotary Club local merece uma homenagem... O Dr. Regis Jorge será o próximo governador do Distrito 4510, que congrega 65 clubes da Região de Bauru em 2008 e 2009. O clube tem uma extensa lista de serviços prestados na comunidade, como: a instalação da fábrica de chocolates da Casa do Menor, a criação e Fundação da Associação de Combate ao Câncer, compra de um Mamógrafo por 45 mil dólares para a Santa Casa que está desativado,a construção da Piscina Térmica da APAE e tantos outros benefícios.
Iniciativas de grande alcance comunitário que traduzem e são sinônimos de vida de um grande rotariano e venceslauense que foi o saudoso e inesquecível Jorge Antonio Sobrinho. Ações como estas resgatam o verdadeiro sentido social de uma comunidade. Mostram que quando a sociedade quer tudo é possível, desde que exista seriedade e amor ao próximo.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional
No dia de ontem tive a oportunidade de visitar a grande obra comunitária que vem sendo desenvolvida na Irmandade da Santa Casa, com recursos angariados junto à população pelo Rotary Club. Nascida pelo idealismo do Dr. Regis Jorge, pediatra nascido em Presidente Venceslau de tradicional família local, a ala da PEDIATRIA está chegando ao término das obras de alvenaria. São 450 metros quadrados de construção, feitos com ajuda comunitária e que orgulham a cidade. Foram consumidos cerca de 400 mil reais até agora e ainda há necessidade de que outros recursos sejam aplicados.
O Rotary Club tem empregado todos os seus esforços nos últimos 7 anos para a realização da obra, contando com a ajuda da população, desde os mais humildes que freqüentam seu restaurante na Faive até os mais abastados que, na sua maioria, não tem negado auxílio quando solicitados.
Se o leitor, em dado momento, estiver desanimado com a corrupção, os desmandos e a truculência que tomam conta de nossas autoridades em determinado momento, deve visitar a Pediatria da Santa Casa, para sentir o quanto é importante o trabalho conjunto de uma comunidade. A obra é um exemplo de como devemos trabalhar em favor do próximo. É um facho de esperança, que pode reanimar nossas forças, às vezes tão combalidas pela decepção que nos causam certas autoridades.
Aliás, o Rotary Club local merece uma homenagem... O Dr. Regis Jorge será o próximo governador do Distrito 4510, que congrega 65 clubes da Região de Bauru em 2008 e 2009. O clube tem uma extensa lista de serviços prestados na comunidade, como: a instalação da fábrica de chocolates da Casa do Menor, a criação e Fundação da Associação de Combate ao Câncer, compra de um Mamógrafo por 45 mil dólares para a Santa Casa que está desativado,a construção da Piscina Térmica da APAE e tantos outros benefícios.
Iniciativas de grande alcance comunitário que traduzem e são sinônimos de vida de um grande rotariano e venceslauense que foi o saudoso e inesquecível Jorge Antonio Sobrinho. Ações como estas resgatam o verdadeiro sentido social de uma comunidade. Mostram que quando a sociedade quer tudo é possível, desde que exista seriedade e amor ao próximo.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
OS POLÍTICOS
Quem não se surpreende, de repente, com pensamentos sobre o que ocorre à sua volta. Todo ser pensante e inteligente desenvolve o seu raciocínio e procura chegar a um juízo de valor. Os mais diferentes temas ocupam nossa mente. Desde os mais simples até os mais intrincados e complexos. O que para uns é simplicidade para outros é dificuldade. E assim vamos levando a vida e desenvolvendo os pensamentos. Alguns escrevem estas reflexões. Outros a guardam para si.
Estou no grupo dos que gostam de externar seus pensamentos. Não pretendemos ser os donos da verdade. Daí o pedido antecipado de compreensão sobre o que vou descrever fruto de um pensamento.
Penso sobre políticos. Aqueles que fazem da política um meio de vida. Tudo que fazem é com segundas intenções. Os tapinhas nas costas, os cumprimentos, o sorriso, aquela pseudo-satisfação quando encontra alguém e a promessa permanente de que tudo vai melhorar e que os problemas serão resolvidos.
É evidente que existe um objetivo a ser alcançado. O poder público. Mesmo que os meios para tal sejam os mais abjetos possíveis. Intriga, traição, meias verdades e toda sorte de artimanhas que existem em um arsenal de levar vantagem. Não importa se o companheiro que o alavancou fique magoado. Chegou a hora de deixá-lo se afogar. Dane-se... Agora é preciso se afastar para ocupar o seu lugar. Pensamentos maquiavélicos são o norte de toda ação.
Para alguns políticos a repetição da dose não causa constrangimento. Se não pode voltar ao cargo, vai impor alguém, desconhecido, que certamente rezará pela sua cartilha. Se assim não fizer, será abandonado e espezinhado. Afinal, fica mais fácil atribuir a culpa a outrem e passar a trabalhar nos bastidores para minar o ex-aliado. O sucesso de quem foi ungido não interessa. Poderá atrapalhar nas próximas eleições. Ele deve ser o candidato.
Afinal, recursos não faltam. Políticos distantes estão colaborando. Trabalhar é verbo de conjugação difícil. Derruba suor. Conversa agradável é mais suave. O esforço é mínimo. O prestígio é grande e o voto é certo. O povo gosta de ser agradado, abraçado, cumprimentado, bajulado, enfim enganado.
Ah! O povo. Pobre povo. Este tipo de político não se preocupa com ele. Quer apenas o seu bem estar e o de sua família. Todos empregados. Não traz nenhum benefício palpável e real. É orgulhoso, soberano, dono da verdade. Veste o figurino da lealdade, ética, moral e outros adjetivos qualificativos da sua prepotência.
As reflexões são assim. Desnudam nossos pensamentos. Nem todos gostam de revelar. Mas alguém sente esta dívida com a comunidade e expõe o que pensa, para no futuro não se sentir omisso. Um final de legenda de filme.... Qualquer semelhança com fatos reais terá sido mera coincidência.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional
Estou no grupo dos que gostam de externar seus pensamentos. Não pretendemos ser os donos da verdade. Daí o pedido antecipado de compreensão sobre o que vou descrever fruto de um pensamento.
Penso sobre políticos. Aqueles que fazem da política um meio de vida. Tudo que fazem é com segundas intenções. Os tapinhas nas costas, os cumprimentos, o sorriso, aquela pseudo-satisfação quando encontra alguém e a promessa permanente de que tudo vai melhorar e que os problemas serão resolvidos.
É evidente que existe um objetivo a ser alcançado. O poder público. Mesmo que os meios para tal sejam os mais abjetos possíveis. Intriga, traição, meias verdades e toda sorte de artimanhas que existem em um arsenal de levar vantagem. Não importa se o companheiro que o alavancou fique magoado. Chegou a hora de deixá-lo se afogar. Dane-se... Agora é preciso se afastar para ocupar o seu lugar. Pensamentos maquiavélicos são o norte de toda ação.
Para alguns políticos a repetição da dose não causa constrangimento. Se não pode voltar ao cargo, vai impor alguém, desconhecido, que certamente rezará pela sua cartilha. Se assim não fizer, será abandonado e espezinhado. Afinal, fica mais fácil atribuir a culpa a outrem e passar a trabalhar nos bastidores para minar o ex-aliado. O sucesso de quem foi ungido não interessa. Poderá atrapalhar nas próximas eleições. Ele deve ser o candidato.
Afinal, recursos não faltam. Políticos distantes estão colaborando. Trabalhar é verbo de conjugação difícil. Derruba suor. Conversa agradável é mais suave. O esforço é mínimo. O prestígio é grande e o voto é certo. O povo gosta de ser agradado, abraçado, cumprimentado, bajulado, enfim enganado.
Ah! O povo. Pobre povo. Este tipo de político não se preocupa com ele. Quer apenas o seu bem estar e o de sua família. Todos empregados. Não traz nenhum benefício palpável e real. É orgulhoso, soberano, dono da verdade. Veste o figurino da lealdade, ética, moral e outros adjetivos qualificativos da sua prepotência.
As reflexões são assim. Desnudam nossos pensamentos. Nem todos gostam de revelar. Mas alguém sente esta dívida com a comunidade e expõe o que pensa, para no futuro não se sentir omisso. Um final de legenda de filme.... Qualquer semelhança com fatos reais terá sido mera coincidência.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional
SEGURANÇA PÚBLICA
O governo estadual tem na segurança pública um de seus maiores problemas. Nas pesquisas feitas por institutos especializados a população se refere ao item como um dos que precisam ser melhorados. O vereador de Marabá Paulista Antonio Edvan, o Sodinha, que é presidente da Câmara Municipal, fez graves acusações contra a administração José Serra. Chegou a ponto de dizer que “o governo do Estado de São Paulo mente quando se refere a melhorias na Segurança Pública”.
Justifica – “o descaso para com sua cidade” – citando – “o governo tem enaltecido medidas adotadas no setor, mas elas estão longe de Marabá Paulista”. Para o vereador, 5 mil habitantes da cidade necessitam de um Delegado com presença diária diante do aumento de pequenos furtos e desentendimentos constantes ocorridos no município.
Em Marabá Paulista uma agência bancária foi furtada três vezes. A Câmara e a Prefeitura também foram alvos de ladrões. O vereador diz que todas as ocorrências estão sem solução e em janeiro a situação precária piorou com a ausência do escrevente e do investigador, que estão de férias, permanecendo o atendimento diário apenas de um servente.
O vereador aponta a instalação de uma Penitenciária, a existência de 5 assentamentos e 1.105 km2 de extensão como fatores que deveriam preocupar a Secretaria de Segurança Pública em investir no município.
Procuramos algumas informações junto aos órgãos policiais de Presidente Venceslau que sedia a Delegacia Seccional de Polícia. Há muita reserva entre os agentes policiais em tecer comentários sobre a situação. Mas pudemos constatar que a falta de efetivo é o principal problema. Existem poucos delegados para atuar na sub-região. Alguns próximos da aposentadoria. Todos assoberbados pela extensão territorial. Acumulam várias delegacias. Em janeiro alguns estão em férias, o que aumenta o déficit de agentes da lei.
O Estado precisa aumentar o número de delegados. A remuneração que paga é pouca em relação a outros estados. Mato Grosso do Sul paga o dobro para seus agentes. Isto também dificulta o acesso à profissão, gerando desinteresse por parte dos bacharéis em direito.
Se o governador Serra tem aspirações presidenciais, precisa debruçar sobre o problema, que não é apenas de Marabá Paulista, mas de todas as cidades do interior paulista. Segurança é primordial para que a população possa ter tranqüilidade e conseguir trabalhar para o progresso da Nação.
Clóvis More
Jornalista Profissional
Justifica – “o descaso para com sua cidade” – citando – “o governo tem enaltecido medidas adotadas no setor, mas elas estão longe de Marabá Paulista”. Para o vereador, 5 mil habitantes da cidade necessitam de um Delegado com presença diária diante do aumento de pequenos furtos e desentendimentos constantes ocorridos no município.
Em Marabá Paulista uma agência bancária foi furtada três vezes. A Câmara e a Prefeitura também foram alvos de ladrões. O vereador diz que todas as ocorrências estão sem solução e em janeiro a situação precária piorou com a ausência do escrevente e do investigador, que estão de férias, permanecendo o atendimento diário apenas de um servente.
O vereador aponta a instalação de uma Penitenciária, a existência de 5 assentamentos e 1.105 km2 de extensão como fatores que deveriam preocupar a Secretaria de Segurança Pública em investir no município.
Procuramos algumas informações junto aos órgãos policiais de Presidente Venceslau que sedia a Delegacia Seccional de Polícia. Há muita reserva entre os agentes policiais em tecer comentários sobre a situação. Mas pudemos constatar que a falta de efetivo é o principal problema. Existem poucos delegados para atuar na sub-região. Alguns próximos da aposentadoria. Todos assoberbados pela extensão territorial. Acumulam várias delegacias. Em janeiro alguns estão em férias, o que aumenta o déficit de agentes da lei.
O Estado precisa aumentar o número de delegados. A remuneração que paga é pouca em relação a outros estados. Mato Grosso do Sul paga o dobro para seus agentes. Isto também dificulta o acesso à profissão, gerando desinteresse por parte dos bacharéis em direito.
Se o governador Serra tem aspirações presidenciais, precisa debruçar sobre o problema, que não é apenas de Marabá Paulista, mas de todas as cidades do interior paulista. Segurança é primordial para que a população possa ter tranqüilidade e conseguir trabalhar para o progresso da Nação.
Clóvis More
Jornalista Profissional
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