Dizem que quem não tem sonho não vive. 0s devaneios fazem parte da nossa existência. Buscamos na imaginação aquilo que está distante. Muitas vezes, impossível. Vamos sonhar, exercitando nosso cérebro. Não paga imposto. Dizem que todos nós temos na existência terrena um rol daquilo que realizamos. Somos reféns desta prestação de contas. Vem conosco o saldo do que fizermos aqui na terra.
Bem vamos ao nosso sonho. De há muito tempo, queimo pensamentos buscando algo que possa ajudar a promover o desenvolvimento regional. É bom esclarecer – algo que possa ajudar – e não resolver. No Turismo o sonho encontrou apoio.
Raciocinemos – De Presidente Prudente a Presidente Epitácio, a chamada Alta Sorocabana, existem 8 municípios, interligados por pouco mais de 100 quilômetros de ferrovia. Funcionando precariamente. As bucólicas e saudosas estações estão quase todas destruídas. Algumas com aproveitamento em outras finalidades, sem a manutenção necessária.
Nas cidades onde o crescimento foi maior, as “linhas de trem” são verdadeiros entulhos. Tomemos o exemplo de Pres. Venceslau. Área central da cidade, desurbanizada, cheia de mato, sem cuidado algum. Restam velhas casas de madeira que poderiam ser restauradas.
Daí o sonho, que não pode ser encarado como utopia, porque é possível. Serão eleitos novos prefeitos em outubro. Independente do resultado das eleições, poder-se-ia, estabelecer uma pauta, na qual constasse o tema “Transformação da Alta Sorocabana em Terminal Turístico”
0s recursos naturais, temos todos. O trem de passageiros voltando a circular entre Pres.Prudente a Pres.Epitácio em horários favoráveis para um passeio, com paradas pré-determinadas. Um amplo estudo envolvendo técnicos em turismo, engenharia para as obras de arte, a participação efetiva do governo estadual com a Secretaria de Esportes e Turismo, dos deputados para reivindicar, dos novos prefeitos e da iniciativa privada que seria a grande beneficiária.
Acreditamos que toda a extensão servida pela ferrovia seria contemplada, com a ativação do trecho de finalidade turística.
Coloquem a imaginação no mundo dos sonhos e vejam quantas alternativas seriam possíveis, com a volta do velho trem. Um amplo trabalho poderia ser feito em cada município pela prefeitura e no final, levado ao governo estadual para sua execução.
Proprietários rurais pelas suas associações poderiam estabelecer pontos de parada e de visitas, tornando o passeio inesquecível.
Quantas pessoas já adultas, nunca andaram de trem e gostariam de fazê-lo. O turismo é a maior indústria da modernidade, devido à vida urbanizada que a globalização estabeleceu.
É uma empreitada difícil proposta por um sonhador. Se houver boa vontade dos que forem eleitos, poderá ser realidade. Inocêncio Erbella quando esteve Secretário de Esportes e Turismo, conseguiu transformar Presidente Epitácio em Estância Turística. Que tal Major Olímpio, Dr. Talmir, Bragato e Ed Thomas, criarmos este corredor turístico? Será uma forma do governo do Estado nos recompensar pelos inúmeros presídios que instalou na região tirando a nossa tranqüilidade.
Clóvis More
Jornalista profissional
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
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