A segurança pública é tema de constante preocupação. Autoridades e povo elegem o assunto como um dos mais importantes do país. Ocupa a mídia e faz a maior parte do noticiário. O Brasil vive dias de insegurança dado o aumento da criminalidade, que cresce ano a ano, aumentando as estatísticas relacionadas ao crime.
No Estado de São Paulo, especificamente, por ser o maior da federação e ter a mais população, o contingente que atua na área de segurança é grande. O atual governador José Serra, divulgou números, contestados pela oposição, que a criminalidade está caindo. Preocupa-se com a eficiência das polícias civil e militar. Cobra de seus comandantes uma ação que possa reverter em maior tranqüilidade para o povo paulista.
A polícia civil desenvolve um trabalho de investigação e burocrático, que se prende à discrição nos atos investigatórios e no atendimento nas repartições em que está sediada. Talvez sua atuação não seja tão observada pela população apesar da eficiência com que é desenvolvida.
Cabe à Polícia Militar, o policiamento ostensivo e que por isso dá maior visibilidade ao seu trabalho e a expõe a um contato maior com o povo. Há vários anos, a gloriosa polícia militar, vem prestando relevantes e inestimáveis serviços à população, coadjuvada pelos bombeiros que pertencem à mesma corporação. Os atos de heroísmo e de bravura destes homens, fazem a galeria de honra, ser pontilhada de nomes que dignificam e enaltecem o bom nome da corporação.
Presidente Venceslau, que sedia o 42º.Batalhão e a 1ª e a 2ª companhias, tem pela sua polícia militar uma especial atenção e sente em suas ações a confiança necessária para ter segurança e tranqüilidade.
Mas como em tudo há exceções, integrante desta corporação tem conseguido ao longo dos anos, criar uma antipatia quase geral entre a população. Com atuação voltada para a indústria da multa, não atende a nenhum apelo do cidadão que está sendo punido. Faz ouvidos moucos e usa a caneta, como se fosse o único dono da verdade. Parece não existir bom senso na atuação deste policial, que dá a impressão de sentir prazer em multar.
Fui uma das pessoas punidas por este policial militar, que parece se esquecer que ele é humano e do povo, como nós simples mortais. Não vou relatar o ocorrido por não querer abusar do direito de ser jornalista. Só posso dizer que no momento estava com um problema de saúde na família.
Entretanto, como tudo na vida há uma reciprocidade, com pouco mais de 8 dias do ocorrido, fui novamente abordado por outros dois soldados, Uma policial feminina de nome Yolanda acompanhada pelo PM Teotônio que me trataram com a maior urbanidade possível e conseguiram desfazer da minha mente a péssima lembrança do constrangedor episódio anterior.
Cabe ao leitor o julgamento. Será que nós, o povo, que precisamos da atenção, da guarda, da proteção e orientação da polícia, queremos ser punidos, multados,sem direito ao diálogo ?
Clóvis Moré
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
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