sábado, 24 de agosto de 2013

ASSESSOR OU CENSOR DE IMPRENSA?

O Português, a nossa língua, é uma das mais difíceis em sua ortografia, no significado das palavras.
São muitos os pronomes, a conjugação de verbos, os adjetivos, os substantivos e as formas de escrever, falar e se comunicar.
O título deste comentário sugere uma cacofonia com a aplicação de um cacófato - que é um vício de linguagem que gera sons desagradáveis numa oração por sílabas ou na fonética.
Vamos aos fatos: - durante a semana, mais propriamente na sessão da
Câmara Municipal, os vereadores do PSDB, pediram explicações ao prefeito municipal sobre as "horas extras", que foram amplamente comentadas na cidade, com a publicação do "holerith" de um funcionário municipal, que tem ligações de parentesco com um importante político da cidade e do estado.
O caso repercutiu de forma intensa, e a bancada do PSDB, através dos vereadores que a compõem solicitou ao prefeito Duran informações se é do conhecimento do mesmo o pagamento destas horas extras ao servidor, e ainda pediram para que sejam encaminhados os extratos de pagamento do servidor dos últimos 12 meses de agosto de 2012 a agosto de 2013.
Daí o surgimento do cacófato - "assessor de imprensa ou censor de imprensa”?
È obvio que tal pedido dos vereadores tem que ser divulgado pela assessoria de imprensa da Câmara Municipal que é exercida por Mivaldo Rodrigues, radialista de nossa cidade e que exerce este cargo desde a legislatura passada, sem nada que o desabone. Pelo menos é o nosso conhecimento.
Bastou que a informação chegasse ao conhecimento do assessor de imprensa da Prefeitura Municipal, que ele começasse a procurar os órgãos de imprensa para que a notícia não fosse veiculada - uma autentica censura - nos termos em que era colocada a interpelação.
O Tribuna Livre divulgou a notícia e o jornal oficial dos atos da prefeitura municipal não divulgou..
Daí a colocação "temos um assessor de imprensa ou um censor de imprensa a serviço da administração Duran”?
 Ontem este mesmo assessor (sic) foi flagrado na Rodovia Raposo Tavares, efetuando provavelmente uma reportagem, não se sabe para quem, em horário de expediente, da Prefeitura Municipal.. Vários fotos mostram a presença física do referido indivíduo, no local. Será que foi lá para depois correr as redações para pedir que a notícia do acidente não fosse divulgada, devido ao lastimável estado em que se encontra o piso da rodovia mantida pela CART, que não atende ao povo de nossa cidade com a implantação da Marginal da Raposo Tavares.
Pelos nossos parcos conhecimentos, "acidente na Raposo Tavares" não é matéria de assessoria de imprensa, eis que a Prefeitura Municipal não tem esta finalidade e não paga salários a alguém com este fim. Para tanto existe a mídia local e regional, que presta informações de graça.
Pelo exposto nota-se que tipo de comunicação é praticado pela administração Duran, que a tudo quer cercar e censurar, quando não é do seu interesse e não se peja de chamar de "mentiroso" quem não aceita os métodos anti-democráticos que estão sendo praticados.
Na abertura da Faive, hoje pela manhã o prefeito aproveitou a chance "para fazer uma defesa pífia dos que estão contra, segundo ele” (sic) - Será que ele não viu quantas pessoas espontaneamente sem ajuda da Prefeitura Municipal, participaram da cavalgada?
O que causou estranheza foi o fato do vice-prefeito, Osvaldo Melo não estar presente e Duran, na sua fala, dizer que nos últimos 10 anos tempo em que Osvaldo foi prefeito, a finalidade da feira foi “desvirtuada”.
O prefeito ainda vai ter que responder muitas perguntas. É só aguardar, que o tempo é o senhor da razão. Um cacófato - " um mamão " - não é " uma mão " sr. Prefeito.

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