terça-feira, 13 de agosto de 2013

POBRE VENCESLAU


O papa Francisco, “um homem enviado por Deus” passou pelo Brasil e a todos conquistou pela sua simplicidade.

Uma das grandes locutoras da Rede Globo, afirmou –“ Chic é ser simples”- expressando nestas palavras a sua admiração pelo santo homem, que Deus tirou da Argentina para revigorar a palavra de Cristo e mostrar que o amor aos pobres e a simplicidade são “ainda” os exemplos.

Desde o ano passado, quando nesta época foram escolhidos os candidatos para governar a cidade, tinha vontade  de escrever um artigo com o título acima.

A motivação se devia ao conhecimento que tinha dos perfis políticos dos que pleiteavam os cargos colocados em disputa, principalmente para prefeito.

Voltando ao Papa Francisco, que em sua peregrinação e sermões pelo Brasil, afirmou por várias vezes, que “ os pobres “ devem ser o objetivo da Igreja, sentimos como católicos e seguidores de São Judas Tadeu, que Presidente Venceslau, precisa muito de orações e que os que estão no poder sejam sensíveis à pregação papal.

Na época subjetivamente pensava que os dois jovens “advogados” tinham perfis semelhantes, daí o meu voto em branco, somada a uma grande decepção com o então prefeito.

Mas, era muito cedo para comparações, eis que um  tentava a reeleição e o outro buscava um cargo pela segunda vez, eis que já havia sido terceiro colocado em pleito passado.

Terminado o mandato do que buscava a reeleição, e depois de 7 mêses do novo governo notamos que “os perfis, se não são idênticos, em gênero, numero e grau, o são uma hora em gênero, em outra em grau e em outro em numero”.

Vamos traçar algumas linhas e ver se os leitores concordam.

Ambos escolheram equipes de governo que não agradaram aos seus seguidores, falando em capacidade técnica, mas escolhendo por critérios obtusos, que indicam mais apadrinhamento do que competência.

Ambos são orgulhosos e teimam em não ouvir os que estão à sua volta, aja visto a recente manifestação do diretório do PT, sobre o governo Duran.

Ambos gostam de parecer nas fotos com os seus vice-prefeitos, como que a demonstrar que há união, quando todos sabem dos ressentimentos.

Ambos procuram exercer sobre os vereadores, não importa de que partido sejam, um domínio com a troca de favores. Existe até um chamado “mensalinho” nesta gestão, continuidade da outra e que certamente me cobrarão para apontá-lo e eu vou fazê-lo, envolvendo o IPREVEN.

Quem não entra neste esquema é chamado de “rebelde” e “ mentiroso”.

Ambos não admitem ou não admitiram, que alguém contrariasse suas posições, com ameaças em reuniões  de equipe e que aqueles que não obedecessem seriam demitidos de suas funções. Até gente que não mora por aqui, mas que tem parente na Prefeitura recebeu ameaça e teve que se retratar pela rede social.

Ambos com assessorias de imprensa, que se preocupam em mostrar que o prefeito visitou uma obra, nem que ela seja do governo do estado, mantendo-as de forma irregular e usando um jornal da cidade, cujo proprietário está  comprometido ou esteve, com os ocupantes do poder.

Gostam muito de viajar para as capitais e têm uma característica em comum...”  a cidade continua suja, sem varredores nas ruas  e praticamente abandonada”. Nada mudou.

O planejamento tão necessário em qualquer atividade, não existiu e continua ausente, com o governo municipal parecendo uma nau sem rumo, que não tem uma rota a ser seguida. Não há programa de governo a ser seguido como antes não houve.

Ambos indecisos, sem experiência administrativa, nunca gerenciaram nem mesmo um armazém,  não apresentam soluções imediatas, usando sempre a expressão “ depois vou ver, vou conversar com meus companheiros e assim por diante “.

A ousadia e força de vontade de “transformar, de mudar, de criar, de construir, de fazer acontecer” não foi do anterior e parece que não será do atual.

Não vou me alongar na descrição deste perfil de “ irmãos siameses”.

O que  resta é pedir, como fez o Papa  Francisco, quando chegou e quando foi embora – “Rezem por mim “ – Vamos rezar pela nossa “Pobre Venceslau “ e pedir que uma outra mazela tão combatida pelo Santo Padre, não apareça, que é a da “ corrupção”.

 

 

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