sábado, 7 de setembro de 2013

FAIVE

                                F A I VE - EDIÇÃO XXXVII

A primeira semana após as 37 edições da  FAIVE, sempre teve a questão :  “O que você achou da Faive?”  - As perguntas  se repetem amiúde entre a população. Cada um quer saber a “opinião “ do interlocutor e depois colocar a sua.
Para quem já viu passar 37 destas edições, é natural que não existe comparações a ser feitas, de qual teria sido a melhor.
De uma certeza que mesmo os nascidos após 1975, ano da primeira, a de 2.013, não foi a melhor. Nem a gratuidade da entrada em um local público, como é o Parque de Exposições Alfredo Ellis, prometida em palanque, significou que a deste ano foi a melhor.
Nós, que de uma forma ou de outra sempre participamos desta promoção desde o seu primeiro evento, sentimos que a de 2.013, continuou com a sina do “desboroamento” da Festa que já foi chamada de “a maior do oeste paulista”.
Basta atentarmos para o nome da promoção – FAIVE – que significa Feira-Agropecuária e Industrial de Pres. Venceslau.
A pecuária e o agro-negócio, símbolos maiores do nascimento do evento, minguaram nos dois últimos, em números reduzidíssimos de exemplares.  Bovinos, eqüinos, caprinos, ovinos e aves, que faziam a alegria da garotada e eram as grandes atrações.
Foram poucos demais para a dimensão de uma exposição que nasceu sob o espectro destes exemplares que além da beleza nos pavilhões representam a nossa maior atividade comercial.
             A indústria com os que a representam também foi reduzida. O verdadeiro comércio, aquele que paga impostos, foi substituído pelos “explorados barraqueiros” – que reclamavam das altas taxas cobradas pelo uso do local público. O parque Alfredo Ellis, um dos mais elogiados do interior pela sua amplitude e localização plana, mostrou que  faltava algo mais.
           Não vou criticar os que “toparam a parada” de organizar o evento. Foram corajosos e audaciosos, merecem estes adjetivos.
          Mas, devemos ter a coragem também de dizer, que a FAIVE a nossa maior festa, vai aos poucos perdendo o  encanto  e a ansiedade pela sua realização.
          A partir de agora, as especulações se voltam para o resultado financeiro, tendo em vista o que aconteceu na edição anterior. Com a mudança do CNPJ que deixou de ser o da Prefeitura Municipal, mas, nem por isso livre da curiosidade popular o chamado “Balanço” que contabiliza o resultado monetário do evento é a grande pergunta que ressoa pela cidade.

Nenhum comentário: