segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

                       SPORT CLUB  CORINTHIANS PAULISTA
                       Era o ano de 1.954. Tinha 7 anos de idade. De calça curta, camisa feita de saco de farinha de trigo, pés descalços, cabelo cortado escovinha. Brincava de salva, jogava bola de capotão e vivia feliz pelas ruas Henrique Dias, Ararigboia, Felipe dos Santos , Saldanha da Gama, camposdo Municipal e da Mariana.  Meu querido papai, o velho Nico Moré. Minha querida mamãe a Dona Lourdes. Meu unico irmão na época, o Ivan, chorão como êle só, com apenas 2 anos de idade. Depois vieram o Armando Binga e o Toninho Pica-pau. Meus avós, Dona Bina, mãe do Irineu,  da Yolanda e o avô carroçeiro Raymundo Bezerra, o Shiru.
                       Era feliz...Muito feliz ... na minha ingenuidade e inocência de criança como milhares de brasileiros da década de 50.
                        Meu pai era corinthiano fanático. Eu, com 7 anos não sabia o que era torcer por um time. Até, que num abençoado dommingo o Corinthians disputou o titulo de Campeão do IV Centenário de São Paulo e sagrou-se Campeão.
                        A alegria contagiante do velho Nico Moré, e minha "mamãe" Lourdes, que também era corinthiana silenciosa,  entrou pelo meu corpo, tomou conta de minha cabeça e circulou pelo meu sangue ardente e eu saí pelas ruas gritando que o Corinthians era campeão do quarto Centenário.
                        Neste dia, inesquecível  para o resto de minha vida, continuava a saga dos Moré,iniciada pelo meu pais. Graças a Deus, irmãos, sobrinhos, sobrinhas, tios, primos, filhas e genro, netos e milhares de amigos são CORINTHIANOS.
                         Ser corinthiano é ser :
                          sofredor,
                          fanático,
                          apaixonado,
                          ignorante e chorão, (nas  derrotas, é claro)
                          odiado (nas vitórias, é claro)
                          impulsivo,
                          vibrante,
                          solidário,
                           e tudo mais que diga respeito a amor e paixão.
                         Domingo, 16 de dezembro de 2.012, dia de aniversário de  um dos meus campões Nelore, o iluminado DHELUZ CM, foi um dia especial para o Clóvis Moré. Não podia morrer sem ver o meu Corinthians Campeão do Mundo, de forma verdadeira como foram Sãntos, São Paulo, Flamengo e outros cliubes brasileiros.
                          Tudo  perfeito, com sofrimento morrendo nas mãos abençoadas do Cássio e no futebol de raça e solidariedade dos outros jogadores que honraram o  branco da camisa e o preto do calção tradicional do nosso querido Mosqueteiro do Parque São Jorge.
                           Tive a felicidade de transmitir com a Radio Presidente Venceslau, AMi da qual era o gerente, o Corinthinha venceslauense Campeão da Copa Corinthians em 1.977, na Móca em São Paulo, campo do Juventus. Foi uma grande emoção, como foi também a conquista do Campeonato da Terceira Divisão de profissionais, comandado pelo Presidente Osvaldo Casari.
                           Temos aqui o nosso Corinthians venceslauense de tantas glórias. Podemos pensar em revitalizalo. Ele tem mais de 50 anos e pode ser um celeiro para jovens que existem na periferia da cidade.
                           A conquista do Titulo Mundial de Clubes é um presente para todos nós, corinthianos que podemos retribuir com o mesmo amor e fanatismo que tempos por este nome abençoado por Deus, pois consta até na Bíblia - CORINTIOS..........
                                                                 Clóvis Moré - corinthiano apaixonado e feliz....











                          

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