segunda-feira, 7 de julho de 2008

PASSADO, PRESENTE E FUTURO

Começam neste domingo, pelo calendário eleitoral do TSE, as campanhas eleitorais. São milhares de municípios do país que vão, a partir de agora, conhecer as propostas dos candidatos à prefeito,vice e vereadores. Uma oportunidade para a população escolher através do voto aqueles que vão dirigir durante 4 anos os destinos das comunidades brasileiras.
Há de se ressaltar que é muito importante que o eleitor faça uma análise de cada candidato para escolher aqueles que realmente ofereçam confiabilidade nas propostas que apresentarem. Que tenham um currículo confiável. Que no passado distante ou recente foram pessoas sem máculas no comportamento social e público.
O passado das pessoas é a projeção do futuro. Temos que analisar em cada candidato a sua conduta anterior. Ela deve ser irretocável. Quem pede votos tem que apresentar aos seus eleitores um passado limpo. Se enganam aqueles que projetam o passado como algo distante e que se perdeu no tempo.
O passado é o dia, meses e anos anteriores.
É evidente que diante desta verdade o presente é o dia que estamos vivendo e também tem que ser reto, probo, sem traições, mentiras, armações e outras espécies de comportamento que não condizem com a figura do ser humano. O eleitor tem que exigir de cada político que pede o seu voto a projeção de uma figura limpa. Sem problemas morais e econômicos dentro da sociedade e da justiça. As ações do presente também representam a projeção do futuro.
E o que é o futuro. É o sonho da transformação dos nossos desejos em realidade. É tudo aquilo de bom que esperamos. É a nossa vontade interior materializada em atos pessoais, que tem uma variedade infinita de modos de ser e agir.
Especialmente para o político deve ser uma somatória do seu passado.
Como vai pedir votos no presente, se no passado os seus atos não foram condizentes com o que pretende no futuro.
Nos últimos meses a Justiça Eleitoral levantou o problema dos candidatos que têm problemas decorrentes de cargos exercidos anteriormente. Um amplo debate tem sido destaque na imprensa nacional sobre o direito ou não de disputarem as eleições. É mais um instrumento à disposição do eleitor que poderá oficialmente comprovar quem não cumpriu com as regras do seu mandato e volta a pedir votos.
Daí a importância deste período que estamos iniciando. A população tem que se ater a este detalhe de observar a vida pregressa de cada candidato e analisar o que foi a vida pessoal e política destes cidadãos que a partir de agora passarão a bater nas portas para pedir votos.
Não podemos esquecer que o voto é a única arma que o cidadão tem para mudar os rumos de sua própria vida. Daí a importância de se colocar nos cargos que serão disputados pessoas nas quais se pode confiar.
O voto é a essência da democracia.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

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