Sempre procurei omitir menções que destacasse o lado pessoal. Entretanto, neste domingo, vou fazer uma citação, e explico porque. Não pretendo ser cabotino, mas devido a críticas feitas ao Poder Legislativo recentemente, me sinto na obrigação de agradecer a manifestação feita por 7 vereadores.
Recebi da Câmara Municipal com data de 11 de julho de 2.008, um requerimento de no. 222/2008, transmitindo votos de congratulações e louvor. Faz menção aos 37 anos de vida em comum vividos com a Maria Luiza minha esposa.
O requerimento é de autoria do vereador Ademir Souza da Silva, o mestre Tota e foi aprovado por unanimidade, a qual agradeço.
Diz em seu principal tópico o seguinte : “ considerando que o casal mencionado demonstra felicidade de um amor construído no dia a dia com base em um esforço solidário e comum que se nota cada vez mais raro atualmente, visto que nem todos os casais são capazes de enfrentar com tal esperança e dignidade as dificuldades que surgem ao longo de uma convivência, enfim exerceu o amor em sua forma mais pura e bela, portanto, pode ser considerado um belo exemplo a ser seguido por todos”.
Realmente um texto que nos comoveu, a mim e a Maria Luiza, filhas, netos e genros e todos os outros membros das famílias Moré e Scarcelli.
Estamos juntos há 37 anos. Aqui nascemos, crescemos, estudamos, casamos, moramos, criamos nossos filhos e estamos vendo crescer nossos netos.
Uma infinidade de outros casais, têm a mesma felicidade. Nesta singela homenagem, queremos ressaltar que muitos outros também a merecem. Lembramos de muitos, que pelo risco da omissão, e pela escassez do espaço não podemos citar.
A família é realmente a maior das instituições. Nela é que nasce todo o sentido da nossa existência. Um casamento abençoado por Deus, deve sempre procurar a harmonia e a paz para manter o amor. Este fica cada vez maior com a chegada dos filhos.
Neste espaço que ocupamos há 37 anos na avenida João Pessoa nos sentimos privilegiados. Estamos no meio do caminho das duas Igrejas – Nossa Senhora de Fátima onde casamos e Santo Antonio onde casaram nossas filhas. Daí o título de nosso copmentários.
Há poucos dias os sinos das duas Igrejas voltaram a tocar. Graças ao trabalho extraordinário dos padres Jaylton e Wilson, que unindo a comunidade conseguiram reconstruir os dois templos que ficaram maravilhosos.
E os sinos voltaram a tocar, timbrando no ar o tinido suave e agradável de que os templos recebem os fiéis que acreditam em Deus. E lembram as horas. Às vezes com nitidez impressionante, parecendo que estão dentro de casa. Costumo dizer quando isto acontece que a “chuva está próxima”
Os sinos lembram os anjos. São alvissareiros.Têm um toque divino.
O ribombar nos traz profundas lembranças. Mexem com as emoções. Exprimem o aviso divino de que o templo está ali nos esperando. Para orar, para reunir a família. Para o nosso conforto. Deus instituiu o casamento. A união entre o homem e a mulher para a perpetuação da espécie. Muito obrigado a todos que sabem manter o que Deus uniu.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional
quinta-feira, 31 de julho de 2008
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