terça-feira, 1 de abril de 2008

P A R T I C I P A Ç Ã O

A carta à redação “Um Grito Sem Censura” do advogado Jorge Duran Gonçalez, publicada no dia 28, no Integração, nos deu novo alento.Duran é homem publico. Ex-vereador, candidato a prefeito nas últimas eleições municipais, fez um texto pequeno, claro e inteligente em defesa da liberdade individual.Viveu um drama pessoal, quando do acidente com sua filha que comoveu toda comunidade. Sabe mais do que ninguém as agruras de quem precisa de atendimento hospitalar.Sem críticas açodadas e outros objetivos, fez eco a uma reivindicação que a nossa comunidade vem fazendo há muito tempo, sem encontrar soluções.Presidente Venceslau e região precisam da Santa Casa funcionando de maneira integral. Sem desmerecer ninguém, a verdade é que o nível de atendimento caiu nos últimos anos de maneira assustadora.Hoje, o melhor hospital para quem precisa de atendimento é a Raposo Tavares em direção a Pres. Prudente. No passado não era assim. Pelo contrário. As cidades da micro-região procuravam a Santa Casa.Os envolvimentos políticos com o correr dos anos foram levando o hospital a situações que parecem insolúveis.Aliás, em Presidente Venceslau, ultimamente, tudo parece difícil, quando as questões envolvem o poder publico.A Santa Casa, as suas instalações, o patrimônio físico, representam um esforço de décadas de nossa comunidade. Tudo que ali foi edificado teve a participação do povo, desde o mais humilde até o mais abastado.Aquele prédio representa a história de nosso povo. A nossa capacidade de construir comunitariamente, juntando tijolo a tijolo.Seja quem for o prefeito, o presidente da câmara e vereadores têm a obrigação, em respeito a qualquer venceslauense, de zelar pelo patrimônio e de atender a comunidade.Estamos em ano eleitoral. Que cada um dos pretendentes aos cargos de prefeito, vice-prefeito a vereadores tenham “vergonha na cara” e coloquem como prioridade a solução do problema da Santa Casa.Que outras vozes, como as de Jorge Duran, se juntem ao enfermeiro Valdomiro, que teve a coragem de “escrever”, e possam ajudar na procura de uma solução.Este repto é feito também aos médicos. Afinal, é ali que exercem a sagrada profissão que escolheram e não podem ficar omissos diante de tudo que vem acontecendo.
Clovis More
Jornalista Profissional

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