A mídia destacou nos últimos dias, a liderança do governador José
Serra nas pesquisas para a Presidência em 2.010.
Dizer que ele realiza o governo dos sonhos para a nossa região soaria falso. Faz uma administração típica dos tucanos. Feijão com arroz, com pouca carne. Que o digam os servidores estaduais que amargam um arrocho salarial desde os tempos de Mário Covas.
Serra não dá aumento para os seus servidores, mas estabelece um salário mínimo para a iniciativa privada maior do que o do governo federal. Faz publicidade e deixa os seus funcionários sem receber nenhum aumento.
Este tipo de política não é o ideal, porque, favor com chapéu alheio é mais fácil de fazer. As estradas regionais, a exceção de Presidente Prudente, estão sem as reformas pretendidas. O trecho Anastácio-Epitácio da Rodovia Raposo Tavares está deteriorando. Os moradores desta ponta do estado, que pagam pedágio, estão insatisfeitos. O deputado Mauro Bragato, tem uma luta insana para atender aos reclamos, mas, Serra parece impermeável aos pedidos dos seu pares regionais do PSDB.
Esperamos que não repita o PT, que no governo federal parece ser o maior adversário dos que defendem suas cores na região. Vejam Presidente Venceslau, cujo governo é do PT, com assessor de importância na Câmara Federal, e nada consegue para obras no município. Os municípios vizinhos, que não têm prefeitos do PT, conseguiram muito mais neste início de 2.008.
São estas contradições que fazem o eleitor ficar cada vez mais descrente de suas lideranças. Especialmente, aquelas que têm poder de decisão e nada fazem.
Quando Lula foi eleito, a população local acreditou que pela propalada amizade que tinha por líderes locais, Presidente Venceslau seria contemplado com obras e ações de “políticas públicas” do governo federal. “Políticas públicas” é uma terminologia que passou a ser utilizada por estes líderes, para tentarem inovar e ser diferentes. Deu no que estamos assistindo...
Nada, praticamente nada.
Se o favoritismo de Serra se confirmar nas eleições presidenciais, apesar de muita água ter que passar pela ponte, esperamos que tais fatos de hoje não se repitam.
Afinal de contas, estamos cansados de proselitismo político e de promessas que nunca se concretizam.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional
segunda-feira, 7 de abril de 2008
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