O encontro promovido pela OAB no ultimo final de semana, visando eleições limpas no pleito municipal, apesar da tensão que existiu em determinados momentos, representou para este jornalista um divisor de águas.
Fiéis ao que ouvimos nos bastidores, colocamos aquí , que suspeitava-se de um "pacto" entre os candidatos Duran e Garcia sobre o posicionamento político em relação aos reais objetivos da disputa.
Até a louvável iniciativa da OAB, nenhum fato a não ser a propaganda política havia colocado frente a frente os dois candidatos e seus vices e vereadores que postulam vagas no legislativo.
O clima ameno existente no início como foi noticiado pela "mídia", foi logo substituido pelas críticas, quando o candidato Garcia atacou Osvaldo Mello, com quem tem rusgas e mágoas antigas de pleito passados.
Segundo as noticias, Duran saiu em defesa do companheiro de chapa, e Garcia denunciou que uma "claque", possivelmente contratada pela coligação do prefeito estava no local com camisas simbolos da campanha.
Certamente o fato por si só, contrariava o objetivo da reunião de "eleições limpas" em que "reforços" em atos de tal natureza, não são lícitos, pois a presença de tais pessoas configura que elas alí estão, á serviço de uma facçãopolitica e evidentemete são pagas.
Uma prática que pode ser até legal em termos de gastos eleitorais, mas que não são éticas evidentemente éticas.
A iniciativa da OAB tinha objetivos claros de "eleições limpas" sem pressões ou demonstrações de força através da presença de "claques" que todos supõem que sejam pagas.
Daí, para a transforação de um clima "ameno" para "tenso" foi questão de minutos necessitando de intervenção da presidente da deve ter se constrangido com o que acontecía.
Mas, o incidente serviu para mostrar que longe do "pacto"existe uma disputa que pode ser ferrenha, pelas palavras do candiato Garcia que não poupou críticas a administração e ao PT de Osvaldo Melo.
Menos mal.
Podemos ter nos ultimos quinze dias decisivos uma disputa limpa e saudável, que é a essência da democracia.
Sugerimos - que tal um debate pelas rádios e jornais não sería bem vindo.
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
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