Refleti muito e também relutei sobre as linhas que escrevo.
Mas, o dever profissional e de cidadão, obrigam-me a discorrer sobre dois assuntos de interesses comunitário e sócio-econômico.
Digo, neste início, que a preocupação deste artigo não é de críticas e sim de sugestões que possam servir para futuras situações análogas.
No primeiro tópico, causou surpresa o silêncio oficial, digo do poder Executivo em relação à morte de duas pessoas de grande significado para nossa comunidade, ocorridas nos últimos dias.
Paulo Karazawa e Eulálio Estrela Soriano, tiveram trajetórias de vidas semelhantes e representam no contesto social, o que de melhor existe dentro de Presidente Venceslau.
Homens de ilibadas idoneidades, benfeitores, pais de famílias, exemplos de cidadania, tiveram seus passamentos sem nenhuma manifestação oficial.
Como muitos sabem não podemos ignorar a importância destes dois cidadãos em todos os setores da comunidade. Karazawa e Soriano são famílias de raízes históricas. Dois patriarcas de escol.
Nenhum ato oficial, nenhuma manifestação de pesar por nenhum dos dois. Onde está a assessoria do Paço Municipal, que silencia sobre assunto de tal magnitude. Estes atos devem ser orientados por aqueles que cercam sua Excelência, o prefeito municipal.
O outro assunto diz respeito à situação do Frigorífico Independência. Também, silêncio absoluto, até agora.
Repito. Nenhuma linha da assessoria municipal, sobre qualquer ato político-administrativo que possa ajudar a reverter a situação angustiante de 780 empregados da unidade local.
Onde estão os políticos? Prefeito, vice-prefeito, vereadores, deputados federais e estaduais que obtiveram votos destes trabalhadores e de suas família.
O Independência hoje, oferta o maior número de empregos do município e tem o maior entreposto de carne da América Latina em nosso município.
Não importa como, mas merece manifestações favoráveis para que não paralise as suas atividades. Não é preciso ser um superdotado para saber de sua importância sócio-econômica.
São estas as reflexões que colocamos e que não conseguimos estancar subjetivamente, para não incorrer no erro da omissão, que muitas vezes é imperdoável.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional
segunda-feira, 30 de março de 2009
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