segunda-feira, 16 de março de 2009

RONALDO, O PACIFICADOR

Os torcedores de futebol do Brasil, têm sido unânimes.Todos querem a recuperação de Ronaldo. É um desejo geral, entre os que gostam de um futebol cheio de emoções e de gols.
“O fenômeno” como é chamado é o assunto das amenidades e paixões que permeiam o mundo da bola.
Desde a sua contratação pelo Corinthians, que é amado e o odiado nas mesmas proporções como time de massa, Ronaldo é notícia de manhã à noite.
Chamou a atenção pela sua proeminente “barriga”, alvo de piadas e gozações em todas as rodas.
É lógico, quem não é corinthiano é contra e Ronaldo ficou alvo de tudo que pudesse desmerecer o “timão”.
Mas, justiça seja feita. Desde que entrou em campo pela primeira vez, a nação brasileira uniu-se em uma única vontade: a recuperação do homem gol, do segundo maior jogador da história da bola do país.
Não importava a cor da camisa. A paixão clubística. Todos queriam ver Ronaldo recuperado. E de que forma: marcando gols. Mesmo contra o Palmeiras, o arqui-rival do timão. A torcida do “verdão” não reclamou. Pelo contrário – aplaudiu.
E Ronaldo correspondeu. Marcou os gols que todos esperávamos.
E pode marcar muito mais com a camisa que todos amam... a da seleção brasileira. Isto se o “cabeça-dura” do Dunga deixar. Ninguém tem o faro de gol, igual a ele.
Uma verdade importante. Ronaldo, “pacificou” o futebol. Os dias de sua volta, foram de alegria, de admiração, de respeito, de torcida pela sua recuperação, de todas as torcidas.
Como figura humana, Ronaldo é pura simplicidade. Um comentarista emérito, que tem lugar na cabine de qualquer rádio ou tv do Brasil.
Conhece futebol como ninguém. Na prática e na teoria. Somos privilegiados por ter a chance de rever Ronaldo, um dos maiores goleadores da história futebolística do Globo em todos os tempos.
Ronaldo é do Brasil, como Airton Senna, Pelé, Guga, Eder Jofre, Garrincha e tantos outros orgulhos nacionais nos esportes.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

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