Em meio à divagações, que sempre estão em nossa mente, pensei em escrever sobre o jornalista e sua profissão.
Em defesa da verdade, confesso que "estou" na função há mais de 50 anos, sem nunca ter sonhado exercê-la.
Contingências nas quais nunca procurei os motivos, fizeram com que aos poucos fosse desempenhando este papel, no qual a vontade de escrever - também não sei de onde vem - tomasse conta do meu destino.
Concluí cursos superiores, que são comuns a quem não tem muita opção na vida, tenho seus diplomas, mas nunca tive vontade de exercê-los apesar da utilidade que representam.
Por força legal, tenho todos direitos garantidos de exercício da profissão, devido ao longo tempo empregatício nos órgãos de comunicação que me acolheram.
A todos eles minha saudade e gratidão, pois hoje não tenho patrões e nem senhores, aos quais sempre respeitei e obedecí.
Mas, na minha mente quem é o jornalista ?
O divulgador de notícias ?
O formador de opinião ?
Os olhos da sociedade ?
O porta-voz da verdade ?
O amigo da população ?
O defensor dos pobres e oprimidos ?
0 bajulador dos politicos, dos ricos, dos bem sucedidos ?
0 "achacador" da desgraça alheia ?
O corrupto ativo ou passivo ?
Ou o " mentiroso ".
Uma infinidade de outros adjetivos podem ser colocados nesta lista, que elogia ou denigre a figura do homem como "jornalista".
Pela primeira vez na minha carreira vou ser " cabotino" - que quer dizer falar bem de sí mesmo.
O verdadeiro "JORNALISTA" é aquele - no meu entender - que fala a VERDADE - sòmente a " VERDADE " que o Divino Mestre ao se definir disse " EU SOU A VERDADE E A VIDA ".
Na nossa vida seja na profissão que for, a "VERDADE" deve ser o objetivo maior, e especialmente para o jornalista este deve ser o seu bem supremo......
quarta-feira, 15 de março de 2017
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário