NECESSIDADE DOS APOIOS FEDERAL E ESTADUAL

                        No dia 11 de dezembro de 2007, postei neste blog, um comentário sobre a ajuda dos governos estadual e federal ao municipio.
                       A primeira frase era a seguinte :" para governar um município o prefeito precisa de apoio dos escalões superiores". Concluia - " dos governos federal e estadual".
                        Na época o comentário que continha observações sobre o isolamento de Presidente Venceslau na obtenção de recursos, causou controvérsia com os integrantes do PT, que comandava a Prefeitura Municipal.
                         Interpretações diferentes foram feitas e tudo que não agrada aos que estão no poder e que deveriam servir de subsídios para correções de rumo, o artigo foi duramente criticado.
                         Inclusive, surgiram conotações de que tinha cunho político e que estava sendo feito exatamente para lançar "farpas" contra a administração municipal.
                         Como sempre refratário a estes tipos de observações, continuei desenvolvendo a minha linha de raciocínio, aliás, não tem nada de meritório, pois é uma evidencia que o politico tem a obrigação de saber.
                         Nas campanhas eleitorais, feitas de "promessas  mil", o que se sabe é que um prefeito só vai obter êxito se contar com a ajuda dos governos que lhes são superiores.
                         As " promessas" contam com padrinhos partidários que ocupam cargos ou na Assembléia Legislativa, Congresso Nacional e Executivos estadual ou federal.
                         Ésta é a conduta política que todos seguem e que diga-se a verdade são obrigados, pelos caminhos que um mandato tem que seguir.
                          O prefeito Jorge Duran, que é  de um partido sem muitos deputados na Assembléia, tem utilizado uma estratégia de procurar a todos os parlamentares da região e pedir a êles ajuda nos pleitos que tem feito ao governo estadual.
                          Usa a lógica e o bom senso, colocando acima de tudo o interesse do municipio, eis que os parlamentares, pouco ou muito, obtiveram votos em Pres. Venceslau e até por uma questão de sobrevivência política e compromisso moral têm que ser sensíveis a tais apelos.
                          O prefeito tem que se utilizar dos meios disponíveis e pelas reportagens publicadas na imprensa escrita, diga-se Jornal Integração, tem obtido sucesso, aja visto o anuncio de 710 mil reais, e logo a seguir de l milhão e 100 mil reais concedidos pelo governo do estado.
                          Sem nenhuma conotação de querer agradar a ninguém pontuamos que este é o caminho das pedras, " ficar bem com os politicos regionais, e pedir aos governos estadual e federal aquilo que pode melhorar a qualidade de vida da população".
                          Agindo assim o prefeito está em uma atuação supra-partidária, colocando acima de tudo os interesses da coletividade
                        

                                        FAIVE UMA TRADIÇÃO DE PRES VENCESLAU

                                Os primórdios do Oeste Paulista, desde o seu desbravamento, mostram uma região com vocação para o agro-negócio.
                                Primeiro a extração da madeira, sucedendo a agricultura familiar, a pecuária e agora a cana de açucar.
                                Com o implemento dos assentamentos rurais na reforma agrária executada no oeste, a agricultura de subsistência é responsável por boa parte dos recursos monetários que giram pela economia regional.
                                 A pecuária, que já foi a maior geradora de rendas, teve sua area ocupada em parte pelos assentamentos e depois pela cana de açucar, com a implantação das usinas de alcool.
                                 Na década de 70 quando o então prefeito, ex-vereador, pecuarista  Manoel Rainho foi ungido como candidato unico a prefeito de Pres. Venceslau, teve como grande marca de seu governo a realização da primeira Feira Agro-Pecuária e Industrial de Pres. Venceslau, cuja abreviatura é  - F. A. I. V. E.
                                 Estudioso das coisas locais, democrata cristão, filho de tradicional família venceslauense, Rainho teve o descortínio e a coragem de realizar a exposição, lutando com uma série de contratempos, que iam dos seus proprios companheiros políticos aos críticos de plantão que estão em todos os lugares.
                                  No mês de julho de 1.975, deu-se a primeira FAIVE, no recinto da antiga Anderson Clayton, que foi cedida pelo ex-vereador Jorge Antonio Sobrinho, seu proprietário.
                                 A FAIVE foi um sucesso de publico, de comercialização de gado e teve no dia 15 de julho de 1975, um dos dias mais frios da história da região, mas com o publico assistindo e particpando de um leilão de gado que foi feito sob uma intensa geada.
                                 O gado de elite da região foi exposto, os barraqueiros faturaram, os leilões tiveram vendas totais, enfim, a FAIVE foi um sucesso, graças ao prioneirismo e a vontade do prefeito Manoel Rainho, que praticamente sózinho conseguiu realizá-la.
                                 Alguns perguntarão : Porque escreve estas linhas ?
                                 A resposta, penso eu, no meu apego à Pres. Venceslau e a FAIVE.
                                 Vivemos hoje, um momento dificil da maior festa da pecuária regional, com inquéritos, acusações, muito "diz que diz", e  aquela que é a nossa maior tradição, a festa do povo, se transformando em um "caso de justiça".
                                 Quando existe vontade, determinação, busca de objetivos conseguimos o que procuramos alcançar.
                                  Vamos lembrar do saudoso Manoel Rainho, homem íntegro, honesto, cumpridor de suas palavras, amigo leal, e dar um pouco de cada um de nós, para que a nossa festa maior não se perca no emaranhado de confusões que atrapalham a sua realização.
                                 A realização da FAIVE que já tem seu local próprio, um dos mais belos do Brasil,  nãopode ficar relegada a uma segundo plano, esperando pelo inesperado.
                                 É hora de cada um dar a sua contribuição e que nossas tradições sejam mantidas de acordo com as proprias forças e com o que cada um pode dar de sí para sua realização.
                               

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL – 1º. MÊS

                        Sob nossa ótica, é bom que se diga, o primeiro mês da administração Duran teve vários aspectos positivos.

                       O prefeito, que foi vereador, montou sua equipe de governo em sintonia com os partidos que lhe deram sustentação nas eleições. Mostrou habilidade política e conforme salientamos em comentários anteriores se houve descontentamentos não ganharam  maiores dimensões.

                       Ao montar sua assessoria, além de agir politicamente, o prefeito Duran deu enfoque à experiência administrativa e nos primeiros dias, através da Divisão de Obras, deu visibilidade de que a cidade está com nova direção.

                      A secretaria de Obras entregue ao Dr. Dilson Leite, apesar de enfrentar uma emergência provocada pelas chuvas, teve desempenho dos melhores, atendendo à limpeza da cidade com a ajuda dos presos da Penitenciária 1, fez a operação tapa buracos nas ruas  e atendeu as estradas da zona rural, além da execução de trabalhos rotineiros na cidade.

                    Muitas obras, como salientou o vereador Tufy Junior, feitas pela administração anterior que teve o vice João Monteiro como diretor, estão em fase de deterioração, veja-se o exemplo do asfalto da Newton Prado, e isto requer uma fiscalização maior, como o vereador que pertence à oposição e apoiou a administração passada está pedindo.

                   Outras secretarias de menor visibilidade estão aos poucos com seus novos diretores se adequando às necessidades de cada pasta e devem começar a apresentar resultados.

                   Tais afirmações podem ser feitas, porque o prefeito estabeleceu uma política de comunicação com assessoria de imprensa, que vem disseminando pela mídia, todos os atos e fatos administrativos relacionados com o andamento da máquina municipal.

                   Os meios de comunicação não podem ser ignorados por nenhum homem público, como já aconteceu em Presidente Venceslau, pois um ato que hoje pode parecer irrelevante por quem o praticou, terá grande peso ao ser lembrado no  futuro.  

                  Só para ilustração – a retirada do pedido da CEI da 36ª. FAIVE, proposta inicialmente pelos 6 vereadores da bancada situacionista, e depois retirada por iniciativa de Dassie, Zipper, Novaes e Silva, marcou uma posição antagônica destes edis, que assinaram no início e depois se arrependeram.

                      A população que acompanha tudo pela mídia escrita, falada, televisada, impressa e internet faz juízo de valor destas atitudes e por mais que os autores procurem minimizá-las no momento atual, a repercussão virá fatalmente no futuro, como lembrança de um ato inexplicável.

                    Daí, a importância que cada agente político tem perante a mídia e o prefeito Duran está cuidando para o que  é divulgado pela sua assessoria seja feito de maneira clara e transparente. O povo quer saber como agem os seus preferidos na urna eleitoral e agora é a hora de mostrar trabalho e competência.

                                          CÃMARA MUNICIPAL - A INDAGAÇÃO

                                    Para quem esperava uma legislatura diferente, a primeira sessão da Câmara Municipal foi uma decepção.
                                    Os conchavos pré-sessão, foram os fatos marcantes. E o que é pior. Promovidos pela bancada de sustentação do prefeito municipal Jorge Duran, comandados pelo vereador que postulava a Presidencia da Câmara Municipal.
                                    É decepcionante e frustrante para quem aguardava uma postura de independência dos novos vereadores, da chamada ala jovem, apregoada como "renovação", que submissos aceitassem o "velho jogo", de que "é dando que se recebe" que foi praticada por quem na propria sessão, como diz a nota da assessoria, afirma  que a política é feita de" realizações e não de barganhas".
                                     Fica a reticência  do seu conhecimento  do significado da palavra "barganha" que foi usada pelo Presidente do PPS, para pedir uma CEI na Câmara contra o citado vereador, que em esclarecimento publico fez apologia dos seus mais de 30 anos de politica em P. Venceslau para postular a Presidencia do legislativo.
                                      Estranhamente, também não foi apresentada pela bancada da oposição o referido pedido da CEI contra o vereador, o que faz supor que " é dando que se recebe", prática utilizada por velhos políticos no passado.
                                    A retirada do pedido da CEI da FAIVE 2012, que foi protocolado com a assinatura dos 6 vereadores da base de sustentação do prefeito no mês de janeiro de 2013,  teve a ação do vereador Ezequias Dassie (PP), antes do início da reunião, que com Carla Zipper(PDT), Vandeir de Novaes (PSB) e Adelino Soares da Silva (PT) mesmo ausente assinou,
 voltaram atrás - é bom que se diga - e sem numero regimental não foi nem apresentada.
                                   Raphael do Fórum (PPS) eleito sem participar de nenhuma coligação e José Carlos da Silva (PT) mantiveram suas posições e reafirmaram em plenário que a instalação da CEI, baseada na denuncia do Ministerio Publico e da auditoria mandada fazer pelo ex-prefeito Ernane Erbella, pode ajudar na elucidação da prestação de contas que aponta pejuízo superior a 550 mil reais e que deverá ser pago pelo povo venceslauense. O CNPJ da FAIVE é o mesmo da Prefeitura.
                                   No Fórum local já deram entrada várias ações cobrando a Diretoria Executiva da FAIVE 2012 pela falta de pagamento de compromissos assumidos durante a sua realização.
                                   Comerciantes ao saberem do posicionamento de omissão dos 11 vereadores
 da Câmara Municipal, comentavam decepcionados que com estas atitudes a Câmara Municipal deverá ser uma mera expectadora dos fatos da cidade.
                                   Sabe-se que, há uma ação ordenada dentro do proprio legislativo, já explicitada ao proprio vereador Rapahael do Forum pelo Presidente Nilson Scalon, que a sua atuação está incomodando e que êle é "muito encrenqueiro".O trabalho incomoda quem ganha do povo, muitas vezes somente para comparecer a uma sessão. E são, 3.700 mensais, ou sejam quase 6 salarios mínimos
                                  É óbvio que voltaremos ao assunto, o qual até agora não comentamos por aguardar fatos reais e comprovados, analisando inclusive o posicionamento político daqueles que fizeram grande alarde de resultados de feiras passadas e agora se escondem neste jogo de acordos em que, no final quem vai pagar é a população, aliás, como sempre.