A volta das atividades daquele que foi no século passado um dois maiores frigoríficos do país.
A nossa região,digo com o Pontal do Paranapanema detinha o maior rebanho do Estado de São Paulo.
Os abates de bovinos eram feitos em São Paulo, com os animais vindos das fazendas e transportados pela antiga Sorocabana até Cotia na capital paulista, de trens. Imaginem as dificuldades..
A demora causada pela distância de mais de 800 kilometros com as voltas da linha férrea, tornavam dificil a prática da pecuaria de engorda.
Mesmo assim, existiam grandes invernistas que sonhavam instalar aquí uma unidade abatedoura. Entres êles, destaque para o Sr. Carlos Platzeck e Carlos Klinkert Maluhy, que por diversas vezes ví no escritório da Casa São Paulolo, quando vinha de São Paulo para visitar suas fazendas aquí na região.
Ainda garoto, observei por várias vezes os dois em animados comentários, sem tomar conhecimento do que estavam tratando, pois os mais novos eram educados para não bisbilhotar os mais velhos.
Mas, sabia do movimento pelo faro nato de jornalista e que um grande empresário de São Paulo, era um dos sócios e ao lado dos grandes pecuaristas do passado, Guilherme Platzeck, Frederico Seddigg, José Francisco Abegão, a família Santiago e Antonio Soriano, os inesquecíveis irmãos Flávio e Zezo Decco, ,Manoel Rainho e Carlito Martins, Augusto Alves, Francisco Guímaro, David Jacinto, Isaías Azenha, e tantos outros dos quais peço desculpas por não lembrar, vislumbravam que Presidente Venceslau podería ter um grande frigoroifico.
E, assim foi feito : a industria começou a ser construída no antigo abatedouro municipal após a segunda metade do século passado, e após um grande avanço nas obras civís surgiram os problemas economicos, que criaram um elefante branco no kilommetro 619 da Raposo Tavares.
O impasse, como agora, esbarrou na Justiça e nesta época vindos com uma missão francesa para importar carne do Brasil e sentindo o potencial do negócio, os jovens técnicos neste tipo de industria, Pean Paulo, Jean Louis e o grande Claude Fresnel, arrendaram o chamado Kaiowinha na Chave Madeiral e alí, começaram timidamente a abater animais
.Foi quando entraram em cena Inocencio Erbella prefeito municipal, que tem pretendo manter uma longa distância, mas não posso ser injusto, Flávio Decco, que começaram a fazer contatos entre as partes para viiabilizar a retomada das obras, já com os franceses. Estive em um desses encontros e em "off" assisti as conversas, sem poder publicá-las, sob pena de atrapalhar os negócios.
Daí, para a frente o negócio foi concluido e a industria com toda sua pujança surgiu na Raposo Tavares km. 619, sendo uma alavancadora do nosso progresso.
No seu pleno funcionamento o Frigorifico Kaiowa era o nosso maior orgulho, abatia mais de milanimais por dia,não só do estado de São Paulo, como Mato Grosso, Goiás e até Minas Gerais, sem contar o Paraná.
Oferecia empregos, diretos aos mais de mil funcionários de suas industrias, gerava empregos a mecânicos, caminhoneiros, técnicos de manutenção e ainda era o Cartão de Visitas da Cidade.
Arrecadava impostos elevando Presidente Venceslau a segunda cidade em arrecadação do ICMS, enfim era a mola propulsora de nossa economia......
Os tempos passaram e as gerações mais novas, nos primeiros anos alguns destes políticos que hoje ficam destilando maldades e aleivosias, ainda nem eram nascidos, e o impasse apareceu e agora se todos fomos unidos podemos restabelecer o elo do Kaiowa integrado na nossa comunidade.
Não vou entrar no mérito deste ou daquele, porque o processo Judicial, só se resolve se houver uma posição da Justiça, que com o novo síndico da massa falida, já demostrou que junto com a Juiza que se encarregou do caso, quer resolver o problema.
Quem pretender ser " o pai da criança" estará mentindo.Podem no máximo serem apoiadores em seus respectivos cargos.
Muitos que têm a língua preta, dizem que só gosto de criticar, e com este comentário, creio que estou demonstrando o contrário, pois se o "KAIOWA VOLTAR, SERÁ BOM PARA TODOS NÓS ' que amamos Presidente Venceslau e sua gente, mesmo que à vezes possa parecer o contrário pelo radicalismo que somos obrigados a adotar para tentar corrigir os desvios de rota, que pensamos estão sendo feitos, aos borbotões em nossa administração publica municipal.
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