Em meados de
maio, mês que terminou, fui protagonista de um episódio, que com a devida
licença dos leitores, quero relatar.
Todos que me
conhecem, sabem da insidiosa doença da qual estou acometido, mas que com a
Graça de Deus, ajuda de São Judas e orações dos familiares e amigos, tenho
conseguido sobreviver com qualidade de vida, a qual reputo ser das melhores
para o meu estado.
Semana passada, após passar um dia em
atividades rotineiras, quando me recolhi ao lar, fui atacado de uma coceira no
ouvido. Como de hábito, pinguei do lado esquerdo uma gota de álcool
"puro" e depois enfiei o dedo mindinho.
O que para mim era um ato de rotina,
dado o alívio de outras vezes, provocou uma dor insuportável e imediatamente
senti que tudo girava ao meu redor.
Estava no andar térreo e consegui
descer até a sala, onde me arrastando cheguei ao sofá. Como estava bem, minutos
antes a Maria Luiza, que não me larga um só momento, havia saído para ir
ao Supermercado.
A situação piorou de tal maneira, que
quando ela chegou, eu estava em desespero e pedindo que me levasse urgente para
a Santa Casa, pois estava muito mal.
A Luzia foi avisada e imediatamente uma
ambulância do serviço municipal que fica ao lado de minha residência, me
transportou até o Pronto Socorro da Santa Casa. Pelo caminho assustei a Maria
Luiza, achando que ia morrer, tal o torpor que senti, sem forças pelo corpo e
apenas balbuciando palavras, mas graças ao Bom Deus, sem perder a consciência,
O Pronto Socorro, sete e meia da noite,
estava lotado e um médico que não conheço, prontamente me atendeu, mandou medir
a pressão e diagnosticou que era uma crise de labrintite.
Dizem, os que sofrem deste mal, que os
sintomas são horríveis e o desconforto enorme, como que estava passando.
Fiquei alguns minutos no corredor e foi
aplicado um medicamento que possibilitou uma melhora gradual. Neste ínterim o
Antonio José, amigo e provedor do Hospital, esteve ao meu lado e em breve
conversa disse que estava cansado e com muitas dificuldades para administrar o
hospital, mas mesmo assim "ele e o José Luis Oberlaender estavam perseverando”.
Naquela mesma noite firmaram contrato
com cinco médicos de Pres. Prudente que vão modernizar o atendimento na
ortopedia da nossa Santa Casa.
Fui levado a enfermaria e logo após
dispensado, pois estava muito melhor e achei bom retornar ao meu lar.
Muitos poderão indagar: porque este
relato.......
Para demonstrar a necessidade de que
tenhamos uma Santa Casa, para atender no momento certo
A quem pode estar sendo vítima de uma
doença que pode ser fatal e pela importância neste atendimento, na hora certa,
confortando a quem está sofrendo.
É comum assistirmos pela mídia, casos
escabrosos, que pensamos que nunca chegarão até nós. Mas, "eles chegam e
às vezes até com mais força”. Vamos ajudar ao trabalho herculeo e heróico da
atual diretoria e corpo clinico e funcionários do hospital que mesmo com o
cansaço demonstrado pelo Antônio José ainda tem a esperança estampada em seu
olhar e em suas ações, com a certeza de que a Luz Divina os estão guiando, para
que o hospital atenda melhora nossa população. O único objetivo.
A doença não avisa e em breves momentos transformam
nosso bem estar em algo terrível e necessitamos de alguém que zele por nós.
Isto vale, para todos, indistintamente de classe ou nível social. Ter uma Santa
Casa no município é necessário e importante para toda comunidade.
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