FUNÇÃO DO VEREADOR: L E
G I S L A R
Antes de eleições municipais em
todo Brasil, aqueles que julgam ter prestígio junto às comunidades, lançam suas candidaturas para as Câmaras Municipais, exercendo um direito
garantido aos cidadãos pela Constituição
desde que estejam no gozo dos seus direitos.
A avalanche de nomes de pessoas
despreparadas é enorme.
A grande maioria, às vezes até
analfabetas, por não ter autocrítica, não ter senso do ridículo e acima de tudo
por serem oportunistas em busca de um salário garantido por 4 anos, desconhece
por puro desinteresse que a ordem institucional é garantida por três poderes :
Judiciário, Executivo e Legislativo.
A ordem dos fatores não altera o
produto.
Ao Legislativo cumpre elaborar as
leis ouvindo o anseio popular, o bem comum e dentro da legalidade, com
aprovação da maioria dos seus integrantes submetê-las à ação do Executivo que
vai promulgá-las ou não e colocar em prática. Ao Judiciário cabe, quando
necessário agir, para que as leis sejam cumpridas de acordo com os
seus propósitos julgar e punir quando assim não forem.
Uma explicação talvez simples
demais, mas que serve aos propósitos deste nosso comentário.
Temos cinco meses da nova
legislatura instalada no início de 2.013. Pouco tempo, dirão alguns para que o
“nobres edis venceslauenses” quem têm
assessoria jurídica, preparem leis e dispositivos legais que obedeçam às
promessas que fizeram para se elegerem.
Digo leis e não meras indicações
que só ocupam páginas de jornais para promoverem seus autores sem nenhum
benefício real para a comunidade, eis que caem rapidamente no esquecimento .
Há vereadores na Câmara
Municipal, que reeleitos por duas vezes, talvez ainda não apreenderam que
precisam legislar em favor dos que os elegeram, -“ LEGISLAR “ - exercer na plenitude legal do que diz o
regimento interno da Câmara.
Assim não estão fazendo e sim se
imiscuindo em problemas, que a “priori” não lhes dizem respeito e querem obstar
ação do executivo e com isto até a do Judiciário. Assim já o fizeram em
administração passada causando desconforto aos que o ajudaram, sem necessidade.
Agem como se a “troca de favores”
seja algo normal e que não precisa ser extirpada da prática democrática. Forçam
situações constrangedoras, que escapam ao bom senso e que circulam pelos
bastidores dos poderes executivo e legislativo, como uma praga daninha que pode
contaminar todo um processo administrativo que promete ser sério e realizador.
Será o fim de nossas esperanças
se isto vier a acontecer, e os “desejos pessoais “ de quem tem que legislar e
ainda não apresentou nada neste sentido seja alcançado.
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