Tudo que foi escrito sobre a micro-regiao de Presidente Venceslau, está baseado na agricultura e pecuaria.
0s colonizadores que vieram no inicio do seculo passado foram atraídos pela mata nativa que grassava na regiao.
Perobas, ipes, angicos, cedros, gurucaias, pau d'alho todas chamadas "madeiras de lei"eram os cartao postal da ultima fronteira do oeste de Sao Paulo.
Presidente Venceslau inclusive foi chamado de Perobal, devido a grande quantidade de arvores deste tipo que abrigava em suas florestas.
Para a exploracao deste enorme potencial madeireiro vieram os mateiros que com seus machados e facoes desbravaram a regiao, seguindo-se a implantacao de serrarias para industrializar a abundante materia prima.
Foi a floresta da mata atlantica que proporcionou os primeiros empregos em Presidente Venceslau e alavancou o desenvolvimento com a madeira sendo levada para Sao Paulo pelos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana.
Com a extracao das arvores, comecaram a surgir as lavouras de algodao, amendoim e café, este em menor escala,principalmente na Fazenda Santa Sofia, que ate hoje tem um acervo historico de grande valor, que lutamos para que seja preservado.
Lá estao a tulha, o terreiro de secagem e instalacoes que lembram uma epoca digna de ser mostrada äs novas geracoes.
Máquinas beneficiadoras se instalaram no municipio, oferecendo emprego para grande contingente de imigrantes e nordestinos, que aqui chegavam para trabalhar no oeste paulista.
Matarazzo, Wooley Dixon, Sanbra construiram predios que recebiam caminhoes lotados de algodao, amendoim e milho oferecendo dezenas de empregos, incentivando o comercio e o crescimento da cidade.
Concomitantemente, com a derrubada das arvores em grandes extensoes surgiram as pastagens, abrigando bois que vinham da alta paulista e de Minas Gerais.
Atrás dos bois veio o Frigorifico Kaiowa a maior industria empregadora de nossa historia e detentora de uma marca que se tornou famosa no mundo inteiro.
As pastagens e lavouras foram substituidas pela cana de acucar, que infelizmente nao deu o resultado esperado por falta de apoio do governo.
A DECASA surgiu no sonho do Tonhao Jacinto, Onorio Kitayama e Maria Julia, que, juntos com outros ousados empreendedores, instalaram em Maraba, Caiua e P.Venceslau, em suas terras, a cana de acucar e a industria que significava o progresso tecnologico aliado ä natureza.
No inicio houve incentivo que foi retirado e fez com que o setor fracasasse, gerando desemprego para os operarios e dividas para os que se dedicaram a producao do alcool.
Hoje, muitos creditam ao PRO-ALCOOL, a precaria condicao economica da regiao, que sossobrou na incapacidade governamental de garantir um programa exaltado no mundo inteiro de combate a poluicao que gera um combustivel nao poluente, .
0 comercio se desenvolveu apoiado na infra-estrura do agro-negócio e foram as terras do oeste paulista que proporcionaram o desenvolvimento.
Se nao é o ideal o cenario de agora, como acontece em todo Brasil, a realidade é que devemos a estes dois pilares, o desbravamento e implantacao do que vivemos na atualidade.
A cidade cresceu e os benefícios sociais sao reflexos de uma infra-estrutura baseada no estrativismo e exploracao da terra de sol quente e clima tropical.
A FAIVE no seu inicio foi a grande promotora desta historia, abrigando em seu amplo recinto, os "stands" das empresas comerciais e industriais que constroem a historia da nossa querida Presidente Venceslau
Mesmo dificil a esperanca ainda é uma chama que se mantem acesa.....
terça-feira, 6 de agosto de 2019
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