Gracas aos esforcos inauditos dos seus promotores foi aberta ontem a 43a. FAIVE.
Um evento tradicional e que dá a Presidente Venceslau o título de grande centro regional da pecuária no oeste paulista.
A festa que todos aguardam com ansiedade para o mes de agosto.
Sabemos das imensas dificuldades que uma feira deste porte gera para sua efetivacao.
Daí, os nossos parabens a associacao presidida pelo Wagner Bueno e participantes por mais este evento.
Infelizmente e afirmamos com muita apreensao a ~pecuaria nacional e regional vive momentos de crise.
Vamos abordar com a frieza dos numeros o que acontece com o setor..
Alavancadora do progresso economico regional, responsavel em grande parte por tudo que aqui existe a criacao, recria e engora de bovinos passa por um momento dificil. Assim como a pecuária de leite.
0s custos dos insumos para a producao nao tem dado margem para que os pecuaristas e leiteiros possam aumentar a produtividade e crescer.
Chamo atencao para estes numeros de um produtor que repassou os precos praticados no Mato Grosso do Sul e que sao parametro para o que ocorre com Sao Paulo, nos ultimos 5 anos de 2.014 até 2.019.
Em 2014 a arroba do boi gordo era vendia a R$ 138,00.
Em 2015 a R$ 137,00.
Em 2016 a R$ 145,00.
Em 2017 a R$ 124,00.
Em 2018 a R$ 138,00.
Em 2019 a R$ 144,00. 0 custo médio ficou em R$ 136,20.
A comparacao mostra que nao houve evolucao nenhuma dos precos finais, que permanecem com pequenas vafriacoes os mesmos nos ultimos 5 anos.
Em 2014 o litro do diesel era R$ 2,10 e agora é R$ 3,55.
Salarios, sal mikneral, arame, energia, maquinas,diaristas todos tiveram aumentos bem superiores ao percentual do boi.
Como é possivel sobreviver a estes numeros?
É a grande pergunta que se faz na abertura desta 43a, FAIVE.
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