UM PASSO EM FALSO

         Para quem como o prefeito Jorge, pretende disputar a reeleição os últimos atos politico-administrativos adotados, podem não ser um bom caminho para trilhar.
         Com estes posicionamentos, está conseguindo provocar a rearticulação de forças anatagônicas, que permaneceram separadas após o ultimo pleito e cuja união parecia impossível.
          Isto pode não ser bom para quem procura e precisa liderar o panorama político local para alcançar seus objetivos.
           Na ante-sala do seu governo e na coligação que o elegeu, Jorge, tem desagradado a quem lhe deu sustentação e foi responsável direto pela sua vitória.
           Apesar da aparente tranquilidade, os resquícios e ressentimentos já não podem ser dissimulados.
           Há suposições, pela forma como o processo vem sendo conduzido, de que Jorge articula , com sua mudança de partido e filiação de aliados em legendas menores, que a  chapa pode ser pode não ser repetida em 2.016.
           O prefeito tem uma frágil base política formada por "conchavos do toma lá dá cá " que mais visam interesses imediatos e pessoais, do que um posicionamento sólido que conduz ao bem estar coletivo.
          Há o exemplo de um vereador que eleito pela oposição, apóia o prefeito a tem parente em cargo importante na no governo municipal.  Existem casos semelhantes comentados à boca pequena.
          Na imprensa para conquistar apoio, foi recentemente denunciado ao Tribunal de Contas, o fato de gastos excessivos com publicidade e questionada a destinação desta verba que pode estar sendo repartida entre apoiadores da administração.
          Existe no Portal de Transparência do governo municipal, um caso de pagamento mensal para prestação de serviços como mestre de cerimônias, sendo que uma Assessoria de Imprensa, tem atuação diária no jornal oficial do municipio, alardeando as grandes realizações da administração.
         Certamente este expediente poderá dar dores de cabeça, quando o Tribunal de Contas apreciar a destinação desa verba que beira os 20 mil reais e procurar a verdade.
         No campo político, quando da edição do PL do parcelamento da dívida com o IPREVEN, Jorge foi rápido ao procurar a polícia para reclamar de calúnia do vereador Raphael do Fórum.
          Ignorou que o edil pode dar a sua opinião em assuntos da administração.
          Quis intimidar.......Prática muito usada pelos antigos coronéis da política.
          Um detalhe ....Na semana seguinte retirou o PL e mudou o parcelamento, antes 60 e no novo PL 10 meses.   Será que houve engano quando de sua edição ?
          Ficou óbvio que não aceita críticas democráticas.
          Sempre que  alguém se insurge aos seus desejos, usa o poder para retaliar.
          Já nos relataram casos ocorridos na administração.
          Para quem espera e precisa de apoio, a menos de um ano para as próximas eleições, Jorge deve saber que seu governo será julgado em praça pública e não é agindo desta forma que vai conseguir a conciliação que necessita para ser reeleito.