sexta-feira, 31 de maio de 2013

SANTA CASA - NECESSIDADE E IMPORTÂNCIA

SANTA CASA   - NECESSIDADE E IMPORTÂNCIA

       Em meados de maio, mês que terminou, fui protagonista de um episódio, que com a devida licença dos leitores, quero relatar. 
       Todos que me conhecem, sabem da insidiosa doença da qual estou acometido, mas que com a Graça de Deus, ajuda de São Judas e orações dos familiares e amigos, tenho conseguido sobreviver com qualidade de vida, a qual reputo ser das melhores para o meu estado. 
Semana passada, após passar um dia em atividades rotineiras, quando me recolhi ao lar, fui atacado de uma coceira no ouvido. Como de hábito, pinguei do lado esquerdo uma gota de álcool "puro" e depois enfiei o dedo mindinho. 
O que para mim era um ato de rotina, dado o alívio de outras vezes, provocou uma dor insuportável e imediatamente senti que tudo girava ao meu redor.
Estava no andar térreo e consegui descer até a sala, onde me arrastando cheguei ao sofá. Como estava bem, minutos antes a Maria Luiza, que não me larga um só momento, havia saído para ir ao Supermercado. 
A situação piorou de tal maneira, que quando ela chegou, eu estava em desespero e pedindo que me levasse urgente para a Santa Casa, pois estava muito mal. 
A Luzia foi avisada e imediatamente uma ambulância do serviço municipal que fica ao lado de minha residência, me transportou até o Pronto Socorro da Santa Casa. Pelo caminho assustei a Maria Luiza, achando que ia morrer, tal o torpor que senti, sem forças pelo corpo e apenas balbuciando palavras, mas graças ao Bom Deus, sem perder a consciência,
O Pronto Socorro, sete e meia da noite, estava lotado e um médico que não conheço, prontamente me atendeu, mandou medir a pressão e diagnosticou que era uma crise de labrintite.
Dizem, os que sofrem deste mal, que os sintomas são horríveis e o desconforto enorme, como que estava passando. 
Fiquei alguns minutos no corredor e foi aplicado um medicamento que possibilitou uma melhora gradual. Neste ínterim o Antonio José, amigo e provedor do Hospital, esteve ao meu lado e em breve conversa disse que estava cansado e com muitas dificuldades para administrar o hospital, mas mesmo assim "ele e o José Luis Oberlaender estavam perseverando”.
Naquela mesma noite firmaram contrato com cinco médicos de Pres. Prudente que vão modernizar o atendimento na ortopedia da nossa Santa Casa. 
Fui levado a enfermaria e logo após dispensado, pois estava muito melhor e achei bom retornar ao meu lar. 
Muitos poderão indagar: porque este relato.......
Para demonstrar a necessidade de que tenhamos uma Santa Casa, para atender no momento certo
A quem pode estar sendo vítima de uma doença que pode ser fatal e pela importância neste atendimento, na hora certa, confortando a quem está sofrendo. 
É comum assistirmos pela mídia, casos escabrosos, que pensamos que nunca chegarão até nós. Mas, "eles chegam e às vezes até com mais força”. Vamos ajudar ao trabalho herculeo e heróico da atual diretoria e corpo clinico e funcionários do hospital que mesmo com o cansaço demonstrado pelo Antônio José ainda tem a esperança estampada em seu olhar e em suas ações, com a certeza de que a Luz Divina os estão guiando, para que o hospital atenda melhora nossa população. O único objetivo.                                   A doença não avisa e em breves momentos transformam nosso bem estar em algo terrível e necessitamos de alguém que zele por nós. Isto vale, para todos, indistintamente de classe ou nível social. Ter uma Santa Casa no município é necessário e importante para toda comunidade.




  




quinta-feira, 30 de maio de 2013

FUNÇÃO DO VEREADOR: L E G I S L A R

FUNÇÃO DO VEREADOR: L E G I S L A R
Antes de eleições municipais em todo Brasil, aqueles que julgam ter prestígio junto às comunidades,  lançam suas candidaturas para as  Câmaras Municipais, exercendo um direito garantido aos  cidadãos pela Constituição desde que estejam no gozo dos seus direitos.
A avalanche de nomes de pessoas despreparadas é enorme.
A grande maioria, às vezes até analfabetas, por não ter autocrítica, não ter senso do ridículo e acima de tudo por serem oportunistas em busca de um salário garantido por 4 anos, desconhece por puro desinteresse que a ordem institucional é garantida por três poderes : Judiciário, Executivo e Legislativo. 
A ordem dos fatores não altera o produto.
Ao Legislativo cumpre elaborar as leis ouvindo o anseio popular, o bem comum e dentro da legalidade, com aprovação da maioria dos seus integrantes submetê-las à ação do Executivo que vai promulgá-las ou não e colocar em prática. Ao Judiciário cabe, quando necessário agir,  para  que as leis sejam cumpridas de acordo com os seus propósitos julgar e punir quando assim não forem.
Uma explicação talvez simples demais, mas que serve aos propósitos deste nosso comentário.
Temos cinco meses da nova legislatura instalada no início de 2.013. Pouco tempo, dirão alguns para que o “nobres edis venceslauenses”  quem têm assessoria jurídica, preparem leis e dispositivos legais que obedeçam às promessas que fizeram  para se elegerem.
Digo leis e não meras indicações que só ocupam páginas de jornais para promoverem seus autores sem nenhum benefício real para  a comunidade,  eis que caem rapidamente no esquecimento . 
Há vereadores na Câmara Municipal, que reeleitos por duas vezes, talvez ainda não apreenderam que precisam legislar em favor dos que os elegeram, -“ LEGISLAR “ -  exercer na plenitude legal do que diz o regimento interno da Câmara.
Assim não estão fazendo e sim se imiscuindo em problemas, que a “priori” não lhes dizem respeito e querem obstar ação do executivo e com isto até a do Judiciário. Assim já o fizeram em administração passada causando desconforto aos que o ajudaram, sem necessidade.
Agem como se a “troca de favores” seja algo normal e que não precisa ser extirpada da prática democrática. Forçam situações constrangedoras, que escapam ao bom senso e que circulam pelos bastidores dos poderes executivo e legislativo, como uma praga daninha que pode contaminar todo um processo administrativo que promete ser sério e realizador.
Será o fim de nossas esperanças se isto vier a acontecer, e os “desejos pessoais “ de quem tem que legislar e ainda não apresentou nada neste sentido seja alcançado.